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Reino Unido. Carlos III criticado após notícia de despedimentos de funcionários

14 set, 2022 - 20:50 • Lusa

Jornal The Guardian noticiou que dezenas de funcionários da Clarence House, antiga residência oficial de Carlos, foram avisados de que os seus empregos estavam em risco. Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais apelidou a decisão de informar o pessoal sobre cortes de postos de trabalho durante um período de luto "nada menos do que insensível".

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A notícia de que até 100 funcionários da antiga residência do Rei Carlos III poderão perder os seus empregos está a suscitar críticas à monarquia britânica, poucos dias após a proclamação do filho primogénito da Rainha Isabel II.

O jornal britânico The Guardian noticiou na terça-feira que dezenas de funcionários da Clarence House, antiga residência oficial de Carlos, foram avisados de que os seus empregos estavam em risco.

A reportagem dizia que os avisos chegaram no meio de um período de transição atarefado, quando Carlos e a esposa Camilla, a rainha consorte, se mudaram para o Palácio de Buckingham após a morte da Rainha Isabel II, na passada quinta-feira.

O Sindicato dos Serviços Públicos e Comerciais apelidou a decisão de informar o pessoal sobre cortes de postos de trabalho durante um período de luto "nada menos do que insensível".

"Embora fosse de esperar algumas mudanças nas equipas, pois os papéis em toda a família real vão mudar, a escala e a velocidade a que isto foi anunciado é extremamente insensível", lamentou o secretário-geral do sindicato, Mark Serwotka.

O Reino Unido encontra-se num período nacional de luto até segunda-feira, quando o funeral de Estado da Rainha será realizado.

Num comunicado, a Clarence House explicou que, após a proclamação do Rei, as operações das equipas de apoio a Carlos e de Camilla "cessaram" e "como exigido por lei, foi iniciado um processo de consulta".

"O nosso pessoal prestou um serviço longo e leal e, embora alguns despedimentos sejam inevitáveis, estamos a trabalhar urgentemente para identificar papéis alternativos para o maior número possível de funcionários", acrescentou a declaração.

"Todos estão absolutamente lívidos (...) as pessoas ficaram visivelmente abaladas com isto", disse, por sua vez, um funcionário de Carlos, que falou ao jornal The Guardian sob a condição de anonimato.

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  • ANTONIO FERREIRA
    15 set, 2022 LINDA-A-VELHA 13:34
    E estes comentadores de meia tijela sabem do que estão a falar. O rei mudou-se. Já não mora lá. Mudou-se para melhor. O novo proprietário nos os quer para nada
  • Cristina Flores
    15 set, 2022 Leiria 07:33
    O que esperar de um menino mimado, que faz birra por tudo. Nem o corpo da mãe desceu á terra, e o senhor já mostrou o que vale, ou seja zero. Não auguro nada de bom, neste rei. Nunca vai ter a espinha dorsal da mãe, nunca lhe chegará aos calcanhares, por muito que tente, nunca terá o carinho da população. Mais valia abdicar e dar vez ao filho, que será um melhor rei.
  • José J. Cruz Pinto
    15 set, 2022 ÍLHAVO 07:06
    Se se verificar (e se houver um mínimo de decência e justiça), é responsabilizar a dita "casa real*" por generosos subsídios de desemprego ou pensões de reforma para os funcionários abrangidos, a menos que aceitem pagar (como todos os seus súbditos) os impostos que lhe caberiam, incluindo o imposto sucessório (que parece vigorar no Reino Unido), pelo menos até os britânicos se convencerem que a monarquia não passa de uma forma de poluição política e social altamente parasitária, sem menosprezo algum pela pessoa mais que respeitável da falecida "rainha" (e não só). [*real só na cabeça deles.]

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