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Hong Kong exige pulseira eletrónica a infetados com Covid-19

13 jul, 2022 - 08:30 • Olímpia Mairos

Sistema irá monitorizar pessoas que testarem positivo ao novo coronavírus e garantir que não saem de casa durante o isolamento.

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O Governo de Hong Kong anunciou que passará a adotar um novo sistema eletrónico para monitorizar remotamente pacientes infetados com Covid-19.

O uso das chamadas “pulseiras de quarentena” será obrigatório para aqueles que tiverem resultados positivos em testes para a doença e tem como objetivo fiscalizar as pessoas que se encontram a cumprir isolamento social.

Ao anunciar a nova medida, Lo Chung-mau, o novo secretário de saúde da cidade justificou a sua adoção com a necessidade de “garantir um isolamento domiciliário mais eficaz e humano”.

As pulseiras eletrónicas serão introduzidas na sexta-feira, dia 15 de julho, e a violação da regra acarretará uma multa de mais de mais de três mil euros.

Além das pulseiras, o território autónomo passará a adotar também o sistema de saúde eletrónico da China, que rastreia o movimento de pessoas através dos telemóveis.

Ao frequentarem espaços públicos, os cidadãos deverão apresentar o QR Code no ecrã do seu dispositivo, que contém informações sobre seu estado de saúde. Só poderão entrar nos espaços se o código apresentar a cor verde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou na terça-feira que decidiu manter a pandemia de Covid-19 como emergência de saúde pública de preocupação internacional, na sequência de recomendação feita pelo seu Comité de Emergência.

“O Comité de Emergência da Covid-19 reuniu-se na sexta-feira e concluiu que o vírus permanece como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, adiantou o diretor-geral da OMS em conferência de imprensa, em Genebra.

Tedros Adhanom Ghebreyesus manifestou-se “preocupado” com a recente subida do número de casos de infeção, que estão a colocar sob pressão os sistemas de saúde e os profissionais desta área.

Segundo os dados da organização, os casos de Covid-19 reportados à OMS aumentaram 30% nas últimas duas semanas, em grande parte impulsionados pelas linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ómicron, mas também devido ao levantamento de medidas de saúde pública que tinham sido adotadas para conter a transmissão do vírus.

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