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"Aquaman" Jason Momoa queria ser biólogo marinho. Agora é embaixador da ONU

27 jun, 2022 - 16:04 • Cristina Nascimento

Ator está na Conferência dos Oceanos, em Lisboa, na companhia dos filhos. Diz que os oceanos são a sua paixão e que poder dar voz em sua defesa é “um sonho tornado realidade”.

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De fato cor-de-rosa, óculos, cabelo e barba comprida, a presença de Jason Momoa não passa despercebida na Conferência dos Oceanos. Foi neste evento em Lisboa que o famoso ator, que deu corpo a “Aquaman”, se tornou no mais recente embaixador das Nações Unidas, neste caso em defesa da vida marinha e dos oceanos.

E se pensa que a única razão para ser escolhido para o cargo foi a personagem que lhe coube no cinema, engana-se. De acordo com o próprio, Momoa desde que pequeno que é “obcecado em salvar o nosso planeta” e, por isso, considera “uma honra” poder exercer estas funções.

“A minha carreira é ser ator e tenho hobbies, mas a minha paixão é esta”, explicou aos muitos jornalistas presentes no Altice Arena.

Ao que o próprio contou, quando era miúdo queria antes ser biólogo marinho e mostra-se muito satisfeito por ter agora uma forma de “agitar as coisas e usar os meus poderes de super-herói para espalhar a mensagem”.

Jason Momoa falava na presença dos filhos adolescentes Lola, de 14 anos, e Nakoa Wolf, de 13 anos. Momoa admite que é também a pensar neles e nas gerações mais novas que dá voz a esta causa. “A geração anterior à minha fez asneiras, a minha geração tentou fazer o melhor, mas temos de inspirar a próxima”, disse.

Estando numa conferência das Nações Unidas, Momoa revelou que acima de tudo quer ver ações, quer ver mudanças e que esta é a primeira oportunidade que tem de falar diretamente com políticos sobre este assunto.

Os filhos de Jason Momoa tornaram-se também no foco das atenções desta intervenção, quando os próprios foram questionados sobre o que pensam poder fazer, na prática, para mudar o mundo.

“Meus amores, a vossa primeira entrevista”, disse Momoa, passando a palavra a Lola.

“A minha professora um dia perguntou-me se eu preferia ser uma sonhadora ou alguém que faz. A minha resposta foi uma pessoa não pode ser uma coisa, sem ser a outra. Não vale a pena sonhar se não fizermos alguma coisa. Por isso, sendo nós a próxima geração, temos de começar a fazer qualquer coisa”, disse a jovem, que recebeu um forte aplauso.

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