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Maioria dos dinamarqueses a favor da adoção da Política Comum de Defesa da UE

02 jun, 2022 - 04:35 • Lusa

A primeira-ministra dinamarquesa refere ser “um sinal importante” aos aliados na Europa e na NATO, no contexto da invasão russa da Ucrânia.

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Uma esmagadora maioria dos dinamarqueses, quase 67%, votou, esta quarta-feira, em referendo, a favor da adesão à Política Comum de Segurança e Defesa da União Europeia (UE), numa altura em que estão contabilizados 97% dos votos.

“A Dinamarca enviou esta noite um sinal importante aos nossos aliados na Europa e na NATO, e ao [Presidente da Rússia, Vladimir] Putin. Estamos a mostrar que quando Putin invade um país livre e ameaça a estabilidade na Europa, os restantes unimo-nos”, sublinhou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.

O principal efeito do fim do ‘opt-out’, que desde 1993 mantém a Dinamarca fora desse domínio das políticas comuns, é que Copenhaga passa a poder participar em áreas relacionadas com a defesa e segurança do bloco comunitário e em hipotéticas operações militares da UE.

"Havia uma Europa antes de 24 de fevereiro, antes da invasão russa e há uma Europa depois", realçou ainda a governante.

Também o líder da oposição, o liberal Jakob Ellemann-Jensen, usou palavras semelhantes após serem conhecidos os resultados parciais do referendo.

Já o líder do Partido Popular Dinamarquês, Morten Messerschmidt, um dos principais opositores ao fim da exceção, salientou que o 'sim' venceu devido à guerra na Ucrânia.

Os responsáveis da União Europeia, Ursula von der Leyen e Charles Michel, saudaram esta quarta-feira a votação "histórica" na Dinamarca para aderir à política comum de Defesa.

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  • Cidadao
    02 jun, 2022 Lisboa 13:39
    Deram um passo em frente, na Segurança própria. O próximo e lógico passo, é pedirem adesão à NATO. A Rússia de Putin não vai parar na Ucrânia e para a enfrentar, mais vale ter o apoio de 32 Países, que fazê-lo sozinhos.

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