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Explosão em Havana. Número de mortos sobe para 30

08 mai, 2022 - 19:16 • Lusa

Entre os mortos figuram quatro menores e uma mulher grávida.

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explosão no Hotel Saratoga em Havana, Cuba (06/05/2022). Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA
explosão no Hotel Saratoga em Havana, Cuba (06/05/2022). Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA
Explosion em Havana, Cuba, no Hotel Saratoga (06/05/2022). Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA
Explosion em Havana, Cuba, no Hotel Saratoga (06/05/2022). Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA
explosão no Hotel Saratoga em Havana, Cuba (06/05/2022) Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA
explosão no Hotel Saratoga em Havana, Cuba (06/05/2022) Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA
explosão no Hotel Saratoga em Havana Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA
explosão no Hotel Saratoga em Havana Foto: Ernesto Mastrascusa/EPA

As autoridades sanitárias cubanas elevaram hoje para 30 o número de mortos na explosão ocorrida na sexta-feira devido a uma fuga de gás no hotel Saratoga, em Havana.

O Ministério da Saúde Pública de Cuba (MINSAP) atualizou às 11:30 locais (16:30 em Lisboa) os números desta explosão que abalou o coração histórico e turístico da capital cubana.

Entre os mortos figuram quatro menores e uma mulher grávida, todos de nacionalidade cubana - principalmente residentes em Havana -, exceto a cidadã espanhola Cristina López-Cerón Ugarte.

O número total de feridos subiu para 84, dos quais 24 permanecem internados, sendo 19 adultos e cinco menores.

Entre os internados em centros médicos, sete pessoas permanecem em estado crítico e seis estão em estado grave. Além disso, há 11 ferimentos leves.

Entre os feridos está um cubano-americano e um espanhol, César Román Santalla, companheiro da cidadã espanhola que morreu.

Os esforços de resgate continuam entre os escombros do hotel Saratoga, mais de 48 horas após a explosão que derrubou uma parte do edifício de sete andares e a fachada dos três andares inferiores desabou.

Esses esforços estão focados em obter acesso ao porão duplo do edifício, onde se acredita que mais pessoas possam estar presas.

Nesses dois pisos subterrâneos existiam um armazém, lojas e escritórios administrativos.

As autoridades anunciaram ainda que estavam à procura de 19 pessoas (embora este número não tenha sido atualizado ao aumentar o número de mortos), das quais 13 eram trabalhadores do hotel.

O presidente da câmara de Havana Velha, Alexis Acosta, disse à Efe que as "ações de resgate e salvamento" estão a decorrer sem pausas há 44 horas.

O Governo cubano adiantou que a razão da explosão poderá dever-se a uma fuga de gás, como apontam as investigações preliminares, e que uma comissão está a investigar o sucedido.

No momento da explosão, um autotanque de gás liquefeito estava estacionado em frente ao hotel e a reabastecer um depósito.

O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse na sexta-feira, quando visitou o local, que se tratava de um "infeliz acidente" e descartou que tenha sido uma "bomba" ou um ataque.

Outros 17 prédios contíguos foram atingidos pela explosão e nos próximos dias será feita uma avaliação técnica em três quarteirões e no próprio hotel para ver se são recuperáveis ou se precisam de ser demolidos.

O Saratoga foi construído em 1880 e a partir de 1911 funcionou como hotel. A última restauração ocorreu em 2005, segundo a imprensa oficial cubana.

Com cinco estrelas, o hotel foi considerado um dos mais luxuosos da cidade. O estabelecimento está localizado no Paseo del Prado, uma das principais avenidas de Havana Velha, no coração histórico da capital cubana

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