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Joe Biden usa pela primeira vez termo "genocídio" para referir invasão russa

12 abr, 2022 - 22:31 • Lusa

Presidente dos Estados Unidos diz que "o orçamento familiar ou a capacidade de abastecimento de combustível" não deve depender de "um ditador declarar guerra no outro lado do mundo".

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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, utilizou pela primeira vez o termo "genocídio" para descrever a situação na Ucrânia e as consequências para a economia, desde o início da invasão russa.

"O orçamento familiar ou a capacidade de abastecimento de combustível, nada disso deve depender de um ditador declarar guerra e cometer genocídio no outro lado do mundo", salientou o chefe de Estado norte-americano.

Biden falava durante uma viagem a Iowa dedicada à luta contra a inflação que atinge os Estados Unidos.

O mês de março é o primeiro a integrar os efeitos da guerra na Ucrânia, que começou nos últimos dias de fevereiro.
O líder americano lamentou o aumento adicional da inflação causado pela invasão russa da Ucrânia. E assegurou que "70% do aumento de preços em março vem do aumento do preço da gasolina [Vladimir] Putin".
O Departamento do Trabalho realçou em comunicado que "o índice da gasolina subiu 18,3% em março (em relação a fevereiro) e foi responsável por mais de metade do aumento geral de preços num mês".
"A invasão da Ucrânia por Putin aumentou os preços da gasolina e dos alimentos em todo o mundo", salientou o democrata.

O Presidente dos Estados Unidos tem culpado Vladimir Putin pela invasão na Ucrânia. A 26 de março, Biden disse que Putin "não pode permanecer no poder", declarações que o Kremlin considerou "alarmantes".

A Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou pelo menos 1.842 civis, incluindo 148 crianças, e feriu 2.493, entre os quais 233 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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