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“Vamos fazer de tudo para vencer.” Zelenskiy pede aumento de sanções contra a Rússia

06 abr, 2022 - 07:47 • Redação com Lusa

O Estado-Maior da Ucrânia disse que a Rússia está a reagrupar as suas tropas e a preparar uma ofensiva em Donbass, no leste do país.

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Na habitual mensagem que dirige ao povo ucraniano, o Presidente da Ucrânia pediu que a gravidade das sanções seja proporcional aos crimes de guerra cometidos pelas tropas russas.

“Este é o momento para os líderes ocidentais imporem novas sanções. Depois do que vimos em Bucha, as sanções à Rússia devem corresponder à gravidade dos crimes de guerra levados a cabo pelos invasores”, pediu.

Volodymyr Zelenskiy disse que as forças russas estão ainda a tentar avançar no leste da Ucrânia, mas que o exército ucraniano está a resistir, mas lembrou que a Ucrânia tem menos tropas e menos equipamento militar do que a Rússia

“Não temos escolha - o destino da nossa terra e do nosso povo está a ser decidido”, disse. “Sabemos por que estamos a lutar. E vamos fazer de tudo para vencer.”

O Estado-Maior da Ucrânia disse que aRússia está a reagrupar as suas tropas e a preparar uma ofensiva em Donbass, no leste do país. "O objetivo é estabelecer o controlo total sobre o território das regiões de Donetsk e Luhansk", referiu uma atualização publicada na página do Estado-Maior na rede social Facebook.

A retirada das tropas russas foi concluída e os militares estão a dirigir-se para a cidade russa de Valuiki, na província de Belgorado.

A atualização refere que é notório "o movimento de colunas de armas e equipamentos militares no território da República da Bielorrússia" e que "uma grande parte" dos aviões e helicópteros russos foi transferida de aeródromos da Bielorrússia para a Rússia.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.480 civis, incluindo 165 crianças, e feriu 2.195, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos. Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

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