Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Boris Johnson incita a China a condenar a invasão russa

20 mar, 2022 - 12:04 • Lusa

Em entrevista ao The Sunday Times, Boris Johnson apelou à China, aliada estratégica de Moscovo, e a outros países, que não se posicionaram, para se juntarem aos países ocidentais na condenação à invasão russa.

A+ / A-

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu hoje à China para se posicionar e condenar a invasão russa à Ucrânia, avançou a agência France-Presse (AFP).

Em entrevista ao The Sunday Times, Boris Johnson apelou à China, aliada estratégica de Moscovo, e a outros países, que não se posicionaram, para se juntarem aos países ocidentais na condenação à invasão russa.

“À medida que o tempo passa e o número de atrocidades russas aumenta acho que se torna cada vez mais difícil e politicamente inconveniente para as pessoas, ativa ou passivamente, tolerar a invasão de Putin", disse o líder britânico.

Na sua opinião, os países que não querem decidir estão agora confrontados com "dilemas consideráveis".

"Acho que em Pequim começam a surgir dúvidas", afirmou.

Este apelo ecoa o da Ucrânia que, no sábado, exortou a China a "condenar a barbárie russa", após novos ataques que fizeram dezenas de mortos.

A Ucrânia e os Estados Unidos da América (EUA) estão preocupados com uma possível ajuda militar da China à Rússia ou ver Pequim a ajudar Moscovo a contornar as sanções ocidentais.

Já na sexta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu o presidente chinês, Xi Jinping, sobre as "consequências" para a China de ajudar a Rússia.

No sábado, enquanto discursava numa conferência do Partido Conservador, em Blackpool, norte da Inglaterra, e onde estava o embaixador da Ucrânia em Londres, Vadym Prystaiko, Boris Johnson disse que chegou a hora de "escolher entre a liberdade e a opressão".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+