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Zelensky pede ajuda e diz que futuro da Europa será decidido pela resistência ucraniana

07 mar, 2022 - 10:31 • Carla Caixinha com agências

Presidente ucraniano pede um novo pacote de sanções e ajuda militar ao Ocidente.

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O Presidente da Ucrânia alertou, esta segunda-feira, para o facto de o futuro da Europa estar a ser decidido pela resistência ucraniana.

Volodymyr Zelenskiy pediu aos líderes ocidentais para lhe darem mais aviões militares e disse ser necessário aumentar a pressão económica, apelando a um embargo comercial à Rússia, a nível internacional.

“Quantas mais mortes vão ser necessários para protegerem os nossos céus? Aguardamos uma decisão, seja com a força que vocês têm ou que nos forneçam aviões e sistemas antiaéreos que nos darão força para fazê-lo”, apelou o líder ucraniano, que denunciou novos ataques a áreas residenciais de Mykolayiv e Kharkiv.

“Não faz sentido do ponto de vista militar, é simplesmente terror.”

“Se a invasão continuar e a Rússia não parar é necessário um novo pacote de sanções...em nome da paz", pediu Zelenskiy, dando como sugestões um boicote às exportações e importações russas, além de um boicote ao petróleo e derivados.

Ao 12.º dia de guerra e no dia em que está prevista uma terceira ronda de negociações com a Rússia, Zelenskiy defendeu uma vez mais a luta da Ucrânia pela paz.

"Não há sangue na nossa bandeira. Nunca haverá pontos negros, nem pântanos. A bandeira ucraniana é a terra. Pacífica, fértil, dourada e sem tanques. Este céu é pacífico, claro, azul e sem mísseis. Foi assim. E assim será", escreveu o presidente ucraniano, em inglês, na introdução do vídeo.

A Ucrânia recusou os corredores humanitários para retirada de civis das cidades bombardeadas que tenham como destino a Rússia ou a Bielorrússia, como ofereceu Moscovo, anunciou a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, classificando a opção “inaceitável”.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
Comentários
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  • Maria
    07 mar, 2022 Palmela 13:05
    As declaracoes dele pra mim nao contam! Nao o considero o meu presidente da republica!

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