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ONU diz que mais de mil civis foram mortos desde a invasão à Ucrânia

07 mar, 2022 - 11:18 • Olímpia Mairos , com agências

Mais de 1,5 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa ordenada por Vladimir Putin.

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Mais de mil civis já foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. A informação é das Nações Unidas.

Segundo o relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR), que abrange o período das 4h de 24 de fevereiro à meia-noite de 4 de março, das “1.058 vítimas civis na Ucrânia, 351 foram mortas, incluindo 10 crianças”.

O organismo das Nações Unidas acredita, no entanto, que os números reais são consideravelmente maiores, especialmente em territórios controlados pelo Governo.

De acordo com o canal de Telegram do Parlamento ucraniano, só na região de Donetsk, 52 civis foram mortos em ataques russos, registando-se ainda 267 feridos.

Não se sabe, por exemplo, quantos moradores foram mortos ou ficaram feridos nas cidades sitiadas do sudeste de Mariupol e Volnovakha, onde é extremamente difícil obter dados.

A agência de notícias Reuters, citando fontes ucranianas, dá conta de mais de 11 mil soldados russos mortos desde que a invasão começou em 24 de fevereiro. Já em relação ao número de soldados ucranianos, mortos ou feridos, os números não são claros.

Mais de 1,5 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa ordenada por Vladimir Putin, avançaram este domingo as Nações Unidas.

"É a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", alertou o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, o italiano Filippo Grandi, numa publicação na rede social Twitter.

A guerra na Ucrânia entrou no 12º dia de combates. A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente Vladimir Putin justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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