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Cerca de 20 mil combatentes estrangeiros já se voluntariaram para ajudar Ucrânia

06 mar, 2022 - 19:25 • Lusa

Os voluntários foram convidados a candidatarem-se nas embaixadas ucranianas nos seus respetivos países.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Ucrânia disse, este domingo, que cerca de 20 mil combatentes estrangeiros já se voluntariaram para ajudar o seu país a lutar contra a Rússia.

“Neste momento, o seu número é de cerca de 20 mil, principalmente de países europeus”, afirmou Dmytro Kouleba no canal de televisão americano CNN.

Segundo o chefe da diplomacia ucraniana, “muitas pessoas odiaram a Rússia” durante anos, mas não se atreveram a opor-se ao regime.

“Quando as pessoas viram que os ucranianos estavam a lutar, que não estavam a desistir, isso empurrou-os para se juntarem à luta”, acrescentou.

Sublinhando que “compreende esta necessidade de lutar” contra a Rússia, o diplomata ucraniano destacou que “mais importante” do que isso era obter assistência “política, económica e militar” do resto do mundo, especialmente “para a defesa aérea”.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou no final de fevereiro a criação de uma “legião internacional” de combatentes estrangeiros para ajudar a repelir a invasão russa.

Os voluntários foram convidados a candidatarem-se nas embaixadas ucranianas nos seus respetivos países.

A Dinamarca tinha dado luz verde aos seus nacionais, tal como a Secretária dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss. Mas o Chefe do Estado-Maior da Defesa britânico, Almirante Tony Radakin, disse hoje que era “ilegal e desnecessário” que os britânicos fossem e lutassem na Ucrânia.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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  • Cidadao
    06 mar, 2022 Lisboa 19:35
    Gente corajosa pois sabe que se for capturada viva, vai ser fuzilada no lugar onde tiver sido capturada. E mesmo assim, vão. Que exemplo para os cobardes líderes políticos que acharam que a "interdependência negocial" resolvia tudo e fecharam os olhos ou encolheram os ombros a todos os crimes do Putin ...

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