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Guerra na Ucrânia

EUA adiam teste de lançamento de míssil balístico intercontinental

02 mar, 2022 - 22:21 • Redação

“Não tomamos esta decisão de ânimo leve, mas sim para demonstrar que somos uma potência nuclear responsável”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

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O porta-voz do Pentágono, John Kirby, anunciou esta quarta-feira que os EUA vão adiar o lançamento de teste de um míssil balístico intercontinental Minuteman III.

“Não tomamos esta decisão de ânimo leve, mas sim para demonstrar que somos uma potência nuclear responsável”, disse Kirby. “Gostaríamos de ver Moscovo retribuir diminuindo a temperatura na retórica sobre a postura nuclear.”

Kirby também confirmou que as armas americanas e aliadas continuam a ser entregues aos ucranianos. “A assistência de segurança continua a fluir, não apenas dos Estados Unidos, mas de muitos de nossos aliados e parceiros, e nas últimas 24 horas”, disse Kirby. “Estamos fazendo todos os esforços para obter o máximo de assistência de segurança possível para os ucranianos, o mais rápido possível.”

Questionado sobre a paralisação da numerosa coluna militar russa que se dirige para Kiev, o porta-voz da Pentágono aponta três razões: reavaliação da tática, dificuldades logísticas e de abastecimento e resistência ucraniana.

Antes, também esta quarta-feira, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou mais sanções à Rússia, desta vez visando a indústria de defesa, além de ampliar as restrições às exportações de alta tecnologia para a Bielorrússia.

“No total, 22 entidades russas relacionadas com a defesa serão designadas, incluindo empresas que fabricam aeronaves de combate, veículos de combate de infantaria, mísseis, veículos aéreos não tripulados, sistemas de guerra eletrónica – os mesmos sistemas que agora a ser usados para atacar o povo ucraniano, violar os direitos humanos e violar o direito internacional humanitário”, disse Blinken.

“Também estamos a impor controlos de exportação à Bielorrússia para responsabilizar o regime de Lukashenko por ser um conivente na guerra de escolha do presidente Putin. Vamos sufocar a capacidade da Bielorrússia de importar tecnologias-chave”, acrescentou.

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