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Guerra na Ucrânia

António Costa. UE aprova segundo pacote de sanções, mas já admite sanções suplementares à Rússia

25 fev, 2022 - 02:15 • Redação

Declarações realizadas no final do Conselho Europeu terminado de madrugada sobre a invasão da Rússia à Ucrânia.

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O primeiro-ministro António Costa confirma que vai ser aprovado um segundo pacote de sanções da União Europeia à Rússia, mas já admite medidas suplementares.

“No dia em que a Rússia reconheceu a independência de duas províncias separatistas, a UE aprovou imediatamente um primeiro pacote de medidas. Tendo a Rússia passado à ação, a UE aprovou agora um segundo pacote de medidas bastantes duras que afetam vários setores da economia russa. Se a Rússia prosseguir a sua ação, a UE considerará a adoção de medidas suplementares”, disse no final da reunião do Conselho Europeu.

Os meses de diplomacia patrocinados pela União Europeia não foram suficientes, reforça Costa e, por isso, vem aí um pacote de medidas massivas para atingir vários setores-chave dos russos.

António Costa apontou que "a NATO dará seguramente [hoje] a resposta no sentido da dissuasão e de garantir a defesa de todos os países da NATO, e em especial aqueles que têm fronteira com a Ucrânia ou estão na proximidade da fronteira com a Ucrânia".

"A UE não é uma organização militar e, portanto, o que aprovámos hoje foi o endossar de uma proposta que a Comissão Europeia apresentou", de um segundo pacote de sanções, a ser adotado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros numa reunião hoje em Bruxelas, disse.

Já a NATO, lembrou, "é uma Aliança defensiva", que tem "o dever de solidariedade para com todos os países membros da Aliança -- a Ucrânia não é um país membro da Aliança - , e a NATO não pode naturalmente agir fora do seu próprio território e sem ser em defesa dos seus membros", mas vários Estados-membros da UE "têm estado a dar apoio bilateralmente à Ucrânia, inclusive de natureza militar, com a cedência de material letal e não letal".

Em declarações aos jornalistas, o governante português confirmou que o conflito já está a provocar consequências. “O preço do petróleo já teve hoje uma subida considerável, o preço do gás já teve um aumento considerável”, explicou.

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