Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Guerra na Ucrânia

Pelo menos 100 mil pessoas forçadas a sair de casa no primeiro dia de guerra

24 fev, 2022 - 21:58 • Lusa

Cidadãos ucranianos já começaram a procurar refúgio em países da União Europeia, como a Roménia, a Hungria ou a Eslováquia.

A+ / A-

Pelo menos 100 mil pessoas já abandonaram as suas casas na Ucrânia devido à invasão iniciada pela Rússia e vários milhares cruzaram as fronteiras rumo a países vizinhos, segundo dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

Após o primeiro dia da intervenção militar russa na Ucrânia, ainda é difícil monitorizar os movimentos populacionais, que neste momento ocorrem "de forma esporádica e imprevisível", destacou a porta-voz do ACNUR, Shabia Montoo.

A mesma fonte, citada pela agência EFE, acrescentou que esta agência da ONU reforçou as suas operações na Ucrânia e países vizinhos, e que pode mobilizar ainda mais pessoal na região caso continue a escalada do conflito.

O alto-comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, já tinha apelado aos países vizinhos da Ucrânia para manterem "as suas fronteiras abertas para aqueles que procuram segurança e proteção".

"Estamos seriamente preocupados com a rápida deterioração da situação e a ação militar em curso na Ucrânia", afirmou, em comunicado, acrescentando que "as consequências humanitárias para as populações civis serão devastadoras".

Segundo reiterou, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) "está a trabalhar com as autoridades, a ONU e outros parceiros na Ucrânia e está pronto para fornecer assistência humanitária sempre que necessário e possível".

Cidadãos ucranianos já começaram a procurar refúgio na Roménia, Hungria ou Eslováquia devido ao ataque russo ao seu território.

Segundo o governo ucraniano, desde o início da crise na Crimeia e no Donbass, em 2014, registaram-se 1,5 milhões de deslocados internos no país.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+