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Marrocos. Retomada operação de resgate de criança que caiu num poço

04 fev, 2022 - 16:53 • Ricardo Vieira, com agências

Trabalhos estiveram suspensos durante parte da tarde, por risco de derrocada, mas foram retomados ao início da noite. Equipas de salvamento estão a um metro do pequeno Rayan, de cinco anos.

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Foto: Jalal Morchidi/EPA (clique na seta para ver a fotogaleria)
Foto: Jalal Morchidi/EPA (clique na seta para ver a fotogaleria)

As autoridades marroquinas retomaram, ao início da noite desta sexta-feira, os trabalhos para resgatar a criança que caiu num poço, com mais de 30 metros de profundidade.

Os trabalhos chegaram a estar suspensos durante parte da tarde, devido ao risco de derrocada, mas estão, agora, na reta final: três membros da equipa de resgate estão já dentro do poço e a menos de um metro da criança, que está viva, mas com ferimentos.

Esta sexta-feira à tarde chegou ao local da operação de salvamento um camião com várias manilhas, que deverão ser usadas para chegar ao pequeno Rayan, de cinco anos, e evitar um desabamento de terras.

A criança caiu no poço na terça-feira e desde então está presa a cerca de 32 metros de profundidade.

As equipas de resgate já fizeram descer água e oxigénio para ajudar o menino a resistir enquanto decorre a operação de salvamento.

De acordo com a agência de notícias MAP, os socorristas conseguiram fornecer ao menino "água e oxigénio através de tubos".

"O resgate da criança aproxima-se (...) Os nossos corações estão com a família e rezamos a Deus para que volte a reencontrar-se com seus familiares o mais rapidamente possível", declarou o porta-voz do executivo marroquino, Mustapha Baitas, após uma reunião do governo.

"Salvem o meu filho", pediu a mãe de Rayan aos elementos envolvidos na complexa operação para tentar retirar Rayan do fundo do poço.

Num momento de desatenção, o menino caiu no poço. "Não consegui fechar os olhos a noite toda", disse o pai de Rayan ao site de informações local Le360.

"Rayan é muito querido aqui na aldeia, não só na minha casa. Sinto falta dele, já são três noites", disse à AFP a avó, a septuagenária Laariza.

[notícia atualizada às 19h33]

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