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Papa, Attenborough e a opositora bielorrussa na lista para Nobel da Paz

02 fev, 2022 - 06:33 • Redação com agências

O nome dos laureados será anunciado oficialmente no início de outubro, em Oslo.

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O Papa Francisco, o naturalista David Attenborough, Greta Thunberg, a Organização Mundial de Saúde e uma opositora bielorrussa são alguns dos candidatos ao prémio Nobel da Paz deste ano.

Milhares de pessoas, desde membros de parlamentos de todo o mundo até antigos Nobel, podem nomear candidatos. Mas o nome dos laureados só será anunciado oficialmente no início de outubro, em Oslo.

O Papa Francisco foi nomeado pelos seus esforços para alertar para a crise climática, mas também pelo seu trabalho em defesa da paz mundial.

Também Simon Kofe, ministro dos Negócios Estrangeiros de Tuvalu, foi nomeado pelos seus esforços para travar os efeitos da crise climática. Teve um forte impacto com o discurso dirigido à conferência internacional sobre o clima COP26, filmado de pé dentro do oceano, com água pelas coxas.

Attenborough, conhecido por produzir programas televisivos focadas na natureza e no planeta, foi indicado devido aos “seus esforços para informar e proteger a diversidade natural da Terra, um pré-requisito para sociedades sustentáveis e pacíficas”.

Entre os indicados estão também o Governo de Unidade Nacional de Myanmar (antiga Birmânia), remanescente do executivo de Aung San Suu Kyi, derrubado a 1 de fevereiro de 2021, num golpe de Estado.

A opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaia é nomeada pelo seu “papel de primeiro plano na contestação não-violenta ao Presidente Alexander Lukashenko e às autoridades bielorrussas, apelando em simultâneo para eleições justas e para o fim da violência contra aqueles que se manifestavam contra os abusos do atual regime”.

Nomeada pelo segundo ano seguido está a OMS. Foi indicada pelo seu trabalho no combate à pandemia, que se encontra no centro das preocupações mundiais.

Mas há outros nomes a circular na imprensa norueguesa: o Conselho do Ártico; o portal Wikileaks; a delatora Chelsea Manning; a iraniana Masih Alinejad, que faz campanha contra a obrigatoriedade de uso do véu pelas mulheres; a NATO, no contexto das tensões entre o Ocidente e a Rússia em torno de uma possível ofensiva de Moscovo à Ucrânia; ou a organização humanitária CARE.

Em 2021, o Nobel da Paz distinguiu dois jornalistas defensores da liberdade de imprensa, a filipina Maria Ressa e o russo Dmitri Muratov.




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