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Tentativa de golpe

Guiné-Bissau. "Queriam matar o Presidente, o primeiro-ministro e os ministros"

01 fev, 2022 - 22:33 • Lusa

Presidente guineense dizu que o país está de luto porque "alguns valentes filhos" tombaram "por causa da ambição de duas ou três pessoas, que entendem que o país não tem direito a viver em paz".

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O chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse esta terça-feira que as pessoas que atacaram o Palácio do Governo, enquanto decorria a reunião de Conselho de Ministros, queriam matar o Presidente, o primeiro-ministro e os ministros.

"Eles não queriam apenas dar um golpe de Estado, queriam matar o Presidente da República, o primeiro-ministro e os ministros", afirmou Umaro Sissoco Embaló, na Presidência da República, em Bissau, depois de uma declaração à imprensa, seguida de perguntas.

O Presidente falou aos jornalistas acompanhado do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam do vice-primeiro-ministro, Soares Sambu, e de outros membros do Governo e do seu gabinete.

O Presidente guineense afirmou que o país está de luto porque "alguns valentes filhos" tombaram hoje "por causa da ambição de duas ou três pessoas, que entendem que o país não tem direito de viver em paz".

"Custava-me acreditar que um dia poderíamos chegar a este ponto. Ou que os filhos da Guiné poderiam voltar a perpetrar outro ato de violência. Nem podem imaginar este ato de violência. Preferiria que as pessoas me atacassem pessoalmente", lamentou o Presidente guineense.

Nas declarações aos jornalistas, Umaro Sissoco Embaló salientou que não nasceu para ser "eternamente Presidente" e que está no lugar pela "confiança da maioria do povo guineense".

"Apelo à comunidade internacional a continuar a apoiar a Guiné-Bissau porque este povo precisa", disse.

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