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Covid-19

Centro europeu desenvolve método rápido para detetar Ómicron

22 dez, 2021 - 14:51 • Lusa

A descoberta está disponível para todos os laboratórios que fazem testes PCR.

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O Centro Comum de Investigação (CCI) da Comissão Europeia divulgou hoje um método rápido que desenvolveu para deteção da variante Ómicron do vírus da covid-19 e está disponível para todos os laboratórios que fazem testes PCR.

"Todos os laboratórios que realizam testes PCR podem utilizar este novo método para detetar e identificar a Ómicron sem a necessidade de uma sequenciação dispendiosa e demorada", salienta a Comissão Europeia, em comunicado.

O novo método PCR provou ser "altamente eficiente" nos testes específicos da Ómicron conduzidos pelo CCI, destaca ainda Bruxelas.

O reagente modificado desenvolvido pelo CCI pode ser encomendado pelos fornecedores regulares de testes PCR e utilizado rapidamente, sendo ainda hoje apresentado aos Estados-membros no Comité de Segurança da Saúde.

"Este novo método possibilita a deteção mais rápida e barata da Ómicron e permite um melhor rastreio da nova variante, que se está a espalhar na UE e em todo o mundo", salientou a comissária europeia para a Inovação e Investigação, Mariya Gabriel.

O Centro Comum de Investigação é o serviço científico interno da Comissão.

Os seus trabalhos de investigação fundamentam as políticas da UE através de aconselhamento científico independente, baseado em dados concretos.

A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.812 pessoas e foram contabilizados 1.233.608 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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