Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

EUA

Covid-19. Peritos do CDC preferem vacina mRNA em vez da Johnson & Johnson

16 dez, 2021 - 23:01 • André Rodrigues

Na base desta recomendação estão as preocupações dos conselheiros científicos do CDC em relação ao aumento do risco de ocorrência de coágulos sanguíneos relacionados com a toma da vacina da J&J.

A+ / A-

Um painel de conselheiros do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) aprovou esta quinta-feira a recomendação da administração preferencial de vacinas de mRNA contra a Covid-19, em detrimento da vacina da Johnson & Johnson na população adulta.

Na base desta recomendação estão as preocupações dos conselheiros científicos do CDC em relação ao aumento do risco de ocorrência de coágulos sanguíneos relacionados com a toma da vacina da J&J.

Os especialistas reconhecem que os casos são raros, mas, em algumas situações, acabam por ter manifestações graves.

Em abril, a autoridade norte-americana do medicamento (FDA) ordenou a suspensão temporária do uso da vacina da Johnson & Johnson para avaliar episódios raros de coágulos em seis mulheres, duas semanas após a toma.

Benefícios superam riscos

Dias depois, um painel do CDC recomendou a retoma do uso da vacina, considerando que os benefícios na proteção contra Covid-19 superam o risco tromboembólico.

"Estamos confiantes na durabilidade da proteção", disse Penny Heaton, chefe da área terapêutica global de vacinas da Janssen Pharmaceutical Companies, da Johnson & Johnson.

Versão que é corroborada por Helen Branswell, do portal de notícias sobre saúde STAT.

Segundo esta especialista, os anticorpos atingem o seu máximo mais tarde do que as vacinas de mRNA, mas persistem por mais tempo. "Essa duração pode ser crucial no cenário em que estamos nos Estados Unidos."

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+