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EUA e aliados europeus mantêm compromisso pela "integridade territorial da Ucrânia"

08 dez, 2021 - 02:18 • Lusa

Depois da "cimeira virtual" entre Biden e Putin, a Casa Branca informa que alertou Moscovo para "as graves consequências de uma intervenção militar russa na Ucrânia".

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O Presidente dos Estados Unidos e os aliados europeus reiteraram, este terça-feira, o seu compromisso na defesa da "integridade territorial da Ucrânia", na sequência da conferência virtual entre Joe Biden e o homólogo russo Vladimir Putin.

Em comunicado, a Casa Branca revelou que Biden informou os líderes da França, Alemanha, Itália e Reino Unido sobre a cimeira virtual com Putin, na qual alertou Moscovo para "as graves consequências de uma intervenção militar russa na Ucrânia".

Nos contactos, os líderes ocidentais sublinharam "o seu compromisso e apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia", pode ler-se na nota.

E estabeleceram que as suas equipas irão permanecer em contacto próximo, inclusive em consulta com os aliados da NATO e parceiros da União Europeia, numa abordagem "coordenada e abrangente".

Joe Biden informou ainda estes aliados da NATO que, na conversa como o homólogo russo, salientou a "necessidade de uma diminuição do conflito e regresso à diplomacia", segundo a mesma fonte.

A Casa Branca já tinha divulgado que na cimeira virtual Biden disse a Putin que a Rússia arrisca "fortes sanções, incluindo económicas" em caso de escalada militar na Ucrânia.

Os norte-americanos referiram também que o futuro do gasoduto russo Nord Stream 2, que transportará gás russo diretamente para a Europa Ocidental através da Alemanha, estará em jogo caso a Rússia invada a Ucrânia, revelando negociações com o Governo alemão sobre este assunto.

Após a conversa com Biden, Vladimir Putin fez saber que denunciou hoje perante o seu homólogo norte-americano o crescente potencial militar da NATO juntos às fronteiras da Rússia e pediu "garantias" sobre o não alargamento da Aliança para leste.

O Kremlin tem desmentido qualquer projeto de invasão e tem acusado Washington de negligenciar as suas preocupações: crescente atividade de países da NATO no mar Negro, intenção ucraniana em aderir à Aliança Atlântica e ambição de Kiev de continuar a receber armamento do ocidente.

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