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Nova variante. Bruxelas vai propor suspensão de voos com origem na África Austral

26 nov, 2021 - 08:30 • Redação com Lusa

Até agora, Reino Unido, Alemanha, Itália e Israel avançaram com restrições a voos oriundos de alguns países africanos.

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A Comissão Europeia vai propor a suspensão de voos da África Austral com destino à União Europeia devido ao aparecimento de uma nova variante do SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19.

A nova variante foi detetada na África do Sul, o país africano oficialmente mais afetado pela pandemia.

“A Comissão Europeia proporá, em estreita coordenação com os Estados-membros, ativar o travão de emergência para parar as viagens aéreas da região da África Austral devido à variante de preocupação B.1.1.529”, avançou Ursula von der Leyen, numa curta publicação na rede social Twitter.

A presidente da Comissão Europeia não especifica quais os países abrangidos por esta medida.

Até agora, Reino Unido, Alemanha, Itália e Israel avançaram com restrições a voos oriundos de alguns países africanos.

A Organização Mundial de Saúde reúne-se, esta manhã, para avaliar a gravidade da nova variante. A responsável da OMS pela Covid-19 refere que ainda se sabe pouco sobre esta mutação, mas avança que pode ser perigosa. “É uma variante tem um grande número de mutações que podem ter um impacto na forma como o vírus se comporta. Por isso, os especialistas estão a tentar perceber os efeitos destas mutações para os nossos diagnósticos, a nível terapêutico e em termos de vacinas.”

Segundo alguns especialistas, esta variante é “a pior identificada até agora”. O virologista do Imperial College London, Tom Peacock, definiu as mutações como “verdadeiramente terríveis”, mas salientou que os casos ainda são poucos.

Até agora há casos confirmados na África do Sul, Hong Kong, Botswana e em Israel.

Esta variante já é responsável por cerca de 90% dos novos casos identificados em Gauteng, uma das mais populosas províncias da África do Sul.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.173.915 mortes em todo o mundo, entre mais de 258,92 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

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