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Comissão Europeia considera "possível doar 500 milhões de vacinas até meados de 2022"

03 nov, 2021 - 17:20 • Sofia Freitas Moreira

A comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides, deixou a previsão, esta quarta-feira, durante um painel da Web Summit dedicado ao tema “Europa pós-Covid”. "Nunca se tratou primeiro da Europa e ninguém está a salvo, isto é um facto", alertou.

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A comissária europeia para a Saúde, Stella Kyriakides, acredita que “é possível” que a Comissão Europeia consiga doar “500 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19" a outros países, “até meados de 2022”.

Stella Kyriakides deixou a previsão, esta quarta-feira, durante um painel da Web Summit dedicado ao tema “Europa pós-Covid”. A conversa entre a comissária e a jornalista Karen Tso, da CNBC, encerrou o palco do evento dedicado à saúde.

“O ponto central é alcançar o maior número possível de países. Precisamos de fazer mais e mais depressa”, começou por dizer a comissária europeia. “Estamos a lidar com uma pandemia, nunca se tratou primeiro da Europa e ninguém está a salvo, isto é um facto".

Quanto às discrepâncias das taxas de vacinação entre os estados-membro, a comissária aponta a Bulgária, Roménia, Letónia, Lituânia e Estónia como os países que enfrentam maiores problemas na inoculação dos cidadãos. “Tenho estado em contacto com os seus governos. Estamos a apoiá-los de várias formas”.

Stella Kyriakides alertou ainda para a fase crítica que o mundo enfrenta, com uma nova subida de infeções a afetar vários países. “Ainda não acabou”, realçou.

“Não podemos tirar os olhos do facto de muitos cidadãos ainda não estarem de todo vacinados, e precisamos de tratar disso”, voltou a insistir.

Questionada sobre previsões para o próximo inverno, tendo em conta a crise vivida nessa altura em 2020, a comissária disse que tinha parado de fazer previsões. "Estamos a lidar com uma crise sem precedentes. Não estamos onde estávamos em 2020, agora temos vacinas. No entanto, temos de estar conscientes de que os casos estão a aumentar”.

Kyriakides deixou ainda um apelo para que os cidadãos também tomem a vacina contra a gripe. “Não podemos dar-nos ao luxo de ter dois problema a exercer pressão sobre os sistemas de saúde”, alertou.

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