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Ana Gomes recorda jornalista Max Stahl como "herói da libertação" de Timor

28 out, 2021 - 00:28 • Lusa

Foi condecorado em Timor-Leste com o Colar da Ordem da Liberdade, o mais alto galardão que pode ser dado a um cidadão.

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A antiga diplomata portuguesa em Jacarta Ana Gomes manifestou esta quarta-feira "tristeza" pela morte do jornalista britânico e timorense Max Stahl, que recordou como "um herói da libertação e independência" de Timor-Leste.

"RIP, querido Max! Curvo-me de tristeza, admiração e respeito por este colosso do jornalismo ativista contra a injustiça, pela democracia e direitos humanos", escreveu no Twitter a ex-embaixadora de Portugal em Jacarta, na altura do referendo de independência de Timor-Leste, em 1999.

Timor-Leste, acrescentou Ana Gomes, "perde mais que um amigo: perde um herói da sua libertação e independência".

"Que dedicadamente escolheu ser timorense", sublinhou Ana Gomes, antiga eurodeputada e ex-candidata à Presidência portuguesa.

Max Stahl - jornalista que filmou o massacre de Santa Cruz a 12 de novembro de 1991 -, morreu esta quarta-feira, vítima de doença prolongada, num hospital na cidade australiana de Brisbane.

Foi condecorado em Timor-Leste com o Colar da Ordem da Liberdade, o mais alto galardão que pode ser dado a um cidadão.

Christopher Wenner, que começou a ser conhecido como Max Stahl, iniciou a sua ligação a Timor-Leste a 30 de agosto de 1991 quando, "disfarçado de turista", entrou no território para filmar um documentário para uma televisão independente inglesa.

Entrevistou vários líderes da resistência e, depois de sair por causa do visto, acabou por regressar, entrando por terra, acabando, a 12 de novembro desse ano por filmar o massacre de Santa Cruz.

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