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Colin Powell "sempre cultivou bom relacionamento com Portugal"

18 out, 2021 - 19:26 • Lusa

"A hora da morte não é propriamente a hora de nós salientarmos as divergências, mas sim de salientarmos os méritos e as convergências", afirmou o ministro.

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O ministro dos Negócios Estrangeiros lamentou esta segunda-feira a morte do general norte-americano Colin Powell, recordando-o como um "grande chefe militar" e posteriormente um secretário de Estado que sempre cultivou um bom relacionamento com Portugal.

"O general Colin Powell foi um grande chefe militar norte-americano e foi, depois, um secretário de Estado que sempre cultivou, aliás, um bom relacionamento com Portugal, e sempre compreendeu a importância da aliança bilateral entre os Estados Unidos e Portugal, em particular a função estratégica dos Açores e da Base das Lajes nessa aliança", declarou Augusto Santos Silva.

O ministro, que falava no final de uma reunião dos chefes da diplomacia da União Europeia (UE), admitiu que a carreira de Colin Powell também ficou marcada, como o próprio reconhecia, pela sua intervenção no Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2003 a defender a invasão do Iraque, devido à suposta existência de armas de destruição em massa, que se revelou mais tarde falsa, mas preferiu neste momento destacar "os méritos".

"A hora da morte não é propriamente a hora de nós salientarmos as divergências, mas sim de salientarmos os méritos e as convergências", afirmou o ministro.

O ex-secretário de Estado do ex-Presidente dos EUA George W. Bush, Colin Powell, morreu aos 84 anos, devido a "complicações de Covid-19", anunciou a família, esta segunda-feira.

"Perdemos um marido, pai e avô notável e amoroso, e um grande americano", comunicou a família, num comunicado.

Powell foi o primeiro afro-americano a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, antes de se tornar o chefe da diplomacia norte-americana sob a presidência republicana de George W. Bush.

O general foi uma peça chave no Governo de George W. Bush na luta contra o terrorismo, após os ataques de 11 de setembro de 2001, tirando proveito do conhecimento adquirido em particular pela sua passagem como chefe do Estado-Maior Conjunto, onde chegou em 1990.

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