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Boris Johnson continuará a trabalhar apesar de contacto de risco

18 jul, 2021 - 11:09 • Lusa

​O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, esteve em contacto com um caso positivo de covid-19, mas apenas cumprirá isolamento profilático quando não estiver a trabalhar.

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, esteve em contacto com um caso positivo de covid-19, mas apenas cumprirá isolamento profilático quando não estiver a trabalhar, porque está a participar num programa-piloto, anunciou este domingo fonte do seu gabinete.

Boris Johnson escapa assim a um isolamento profilático em casa, na véspera do levantamento de quase todas as restrições impostas na Inglaterra devido ao coronavírus, na segunda-feira, já batizado como o “dia da liberdade”.

Johnson e o ministro das Finanças, Rishi Sunak, “foram contactados pelo serviço de saúde pública porque estiveram em contacto com alguém que testou positivo à covid-19”, disse um porta-voz de Downing Street.

O ministro da Saúde, Sajid Javid, anunciou no sábado que testou positivo à doença.

Boris Johnson e Rishi Sunak escaparão, no entanto, a um isolamento completo, porque “participarão num programa-piloto de despistagem diária”, o que permitirá que continuem a trabalhar em Downing Street.

“Eles apenas conduzirão assuntos governamentais essenciais durante este período”, disse o porta-voz.

O Reino Unido é um dos países mais afetados da Europa pela covid-19, com mais de 128.000 mortos, e onde os contágios têm subido nas últimas semanas, ultrapassando os 54.000 casos no sábado.

Apesar destes números, Boris Johnson anunciou o levantamento de quase todas as restrições em Inglaterra a partir de segunda-feira, incluindo o uso de máscara ou o distanciamento social, preferindo confiar na “responsabilidade individual” de cada um.

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  • Bruno
    18 jul, 2021 aqui 11:50
    Creio que os governos e as pessoas estão a precipitar-se de um.modo geral. O vírus é desconhecido, e tem uma grande capacidade de adaptação. Devia-se manter as restrição e as pessoas deviam aderir a elas pelo menos até meados de abril do próximo ano. Há sectores da sociedade que não estão vacinados, há a possibilidade da imunidade conferida pelas vacinas diminuir com o tempo, não sabemos como é que a variante dela se vai comportar no Inverno, e quantas mais pessoas se infectarem agora maior é a probabilidade de surgir uma mutação resistente à vacinas. Essas datas simbolicas do "dia de libertação" serve apenas para encher manchetes de jornais e nada trazem de benefício para a saúde pública. O desconfinameto terá de ser gradual, com os avanços e recuos necessários.

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