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Mau tempo. Bélgica pede ajuda e UE ativa Mecanismo de Proteção Civil

16 jul, 2021 - 16:49 • Lusa

A Áustria também disponibilizou barcos à Bélgica e a Itália avançou com uma equipa de salvamento, barcos e helicópteros, para ajudar nas buscas e resgate nas zonas inundadas.

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Cheias na Alemanha provocam 103 mortos e 1.300 desaparecidos
Cheias na Alemanha provocam 103 mortos e 1.300 desaparecidos

A Bélgica pediu esta sexta-feira ajuda aos seus parceiros da União Europeia (UE) através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, após fortes tempestades e inundações, disse a Comissão Europeia, que aguarda um pedido da Alemanha.

Em resposta ao pedido das autoridades belgas, três países ofereceram já apoio, tendo a França enviado já barcos e helicópteros e estando já equipas a trabalhar no terreno.

"A UE está pronta a oferecer toda a ajuda necessária aos países afetados pelas intempéries", disse o porta-voz da Comissão Europeia, Stefan De Keersmaecker, acrescentando que, para isso, basta apenas que Berlim ative o mecanismo, a exemplo do que já fez a Bélgica.

A Áustria também disponibilizou barcos à Bélgica e a Itália avançou com uma equipa de salvamento, barcos e helicópteros, para ajudar nas buscas e resgate nas zonas inundadas.

"Estão a ser estudadas ofertas de outros Estados-membros para ver se podem juntar-se às equipas que estão já na Bélgica", disse De Keersmaecker.

Na região belga da Walónia (a metade francófona do sul do país), pelo menos 23 pessoas morreram, das quais 20 na província de Liège, e 41 mil casas ficaram sem eletricidade,

As inundações deixaram estradas cortadas, o tráfego ferroviário cortado, milhares de pessoas sem eletricidade e mesmo casas sem água potável, tanto na província de Liège como em muitos outros locais do sul do país.

Na Alemanha, o Presidente Frank-Walter Steinmeier apelou à "unidade nacional" e à solidariedade para com os afetados pelas inundações devastadoras no oeste do país, com pelo menos 103 mortos, enquanto prosseguem as buscas por centenas de pessoas desaparecidas.

"As águas estão a regredir e isso mostrará a verdadeira dimensão da tragédia", disse Steinmeier, numa declaração institucional.

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