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CPLP

Marcelo reúne-se com João Lourenço e fala em cimeira virada para o futuro

16 jul, 2021 - 00:40 • Lusa

Depois de se encontrar com o chefe de Estado angolano, o Presidente português tem reunião marcada com o arcebispo de Luanda.

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O Presidente da República reúne-se esta sexta-feira com o chefe de Estado angolano, João Lourenço, na véspera da cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que Marcelo Rebelo de Sousa afirma estar "virada para o futuro".

No primeiro ponto do seu programa de dois dias completos em Luanda, Marcelo Rebelo de Sousa será recebido por João Lourenço no Palácio Presidencial, pelas 10h15, antes de se encontrar com arcebispo de Luanda, D. Filomeno Vieira Dias ao início da tarde.

Em declarações aos jornalistas sobre a cimeira da CPLP, cujos trabalhos começam no sábado, o Presidente da República referiu que esta organização de Estados-membros de língua portuguesa completa 25 anos de existência.

"Quando nasceu, era líder do PSD. Lembro-me do arranque em 1996. Ninguém imaginaria como cresceu, como se desenvolveu, como se alargou e, sobretudo, como foi ampliando a sua intervenção", declarou o chefe de Estado português, tendo ao seu lado o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou depois estar confiante de que no sábado, em Luanda, se realizará "uma grande cimeira virada para o futuro".

"Temos um acordo de mobilidade com os países da CPLP. Um acordo que foi complicadíssimo de negociar e uma ideia que nasceu largamente por iniciativa do primeiro-ministro português, António Costa, tendo merecido o imediato apoio do Cabo Verde", frisou o Presidente da República.

Segundo o chefe de Estado, desde 2016, Portugal e Cabo Verde foram "puxando" pela questão da mobilidade.

"Depois, vários países foram puxando, numa matéria difícil de negociar porque as situações de cada país são muito diferentes em continentes também diferentes. A CPLP é a única comunidade que não é regional do mesmo continente. É uma grande comunidade dispersa por todos os continentes", observou.

Por isso, para Marcelo Rebelo de Sousa, pelo facto de ter sido possível chegar ao acordo de mobilidade, "é um triunfo fundamental que diz respeito à vida das pessoas, sobretudo de estudantes, trabalhadores ou empresários".

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