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Espanha pede "desculpa" pela "confusão" e retifica restrição a Portugal

08 jun, 2021 - 15:13 • Redação, com Lusa

Madrid diz que vai proceder à revisão de "todo o documento" que obriga a viajar com certificado de vacinação ou teste negativo entre Portugal e Espanha.

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O Governo espanhol pede "desculpa" pela "confusão" em torno da exigência de um teste negativo à Covid-19 para quem viajasse de Portugal através da fronteira terrestre, uma medida entretanto anulada.

Madrid diz que vai proceder na quarta-feira à revisão de "todo o documento" que obriga a viajar com certificado de vacinação entre Portugal e Espanha, anunciou esta terça-feira a porta-voz do executivo.

"O próprio Ministério da Saúde [espanhol] já transmitiu que efetivamente, no que diz respeito a deslocações por terra com Portugal, vai-se voltar aonde se estava. Quer dizer, não se vai requerer nenhum tipo de prova, nenhum tipo de protocolo adicional além do que já se pedia", disse María Jesús Montero na conferência de imprensa depois da reunião do Conselho de Ministros espanhol.

O executivo espanhol recua assim nas suas intenções, depois de ter anunciado que "a partir de 7 de junho todas as pessoas com mais de seis anos que cruzem a fronteira terrestre entre Portugal devem dispor de alguma das certificações sanitárias exigidas a todos os passageiros que entrem em Espanha por via aérea e marítima".

Um erro técnico que está ultrapassado e está tudo bem. É esta a reação do Presidente da República ao recuo de Espanha em exigir testes à Covid-19 na fronteira terrestre com Portugal.

“Aconteceu aquilo que se esperaria. Era um erro”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa nesta terça-feira de manhã aos jornalistas.

O Governo português pediu explicações a Madrid e a resposta foi divulgada nesta terça-feira de manhã, com Espanha a admitir que se tratava de um erro da direção-geral de saúde espanhola.

Comentários
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  • Cidadao
    08 jun, 2021 Lisboa 17:52
    Admitiram o "erro", na notícia não vejo em lado nenhum um "pedido de desculpas". Mas enfim, este está resolvido. O "caso Inglês" é mais grave: usar e deitar fora. Enquanto fomos úteis para receber a Final da Champions que eles não queriam ter no País deles, éramos uns queridos. Apanharam-se servidos, puseram-nos à margem. Que espera o governo para convocar o Embaixador Inglês ao ministério, e/ou chamar a Lisboa o nosso Embaixador em Inglaterra, tudo gestos de desagrado em termos de política?
  • antonio orlando freitas
    08 jun, 2021 Funchal madeira portugal 16:30
    Agora renasceu a vontade de ver e ouvir radio em todo o local.

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