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Ataque a Gaza

Hospitais e ambulâncias egípcias disponíveis para assistir feridos palestinianos

17 mai, 2021 - 22:23 • Lusa

O Egito forneceu 223 profissionais de saúde em três hospitais no norte do Sinai, que têm uma capacidade de 369 camas, das quais 81 são para cuidados intensivos.

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O Egito colocou à disposição dos palestinianos feridos na violência entre as fações palestinianas e Israel, a pior em sete anos, 11 hospitais e 165 ambulâncias totalmente equipadas, em três províncias egípcias.

Segundo a agência noticiosa egípcia MENA, o governo egípcio pôs em marcha um plano ordenado pelo presidente do país, Abdelfatah al Sisi, para transferir e tratar em hospitais nas províncias do norte do Sinai, Ismailiya (nordeste) e na capital, os palestinianos feridos.

De acordo com o ministro da Saúde egípcio, Hala Zayed, o processo de "transferência" para o Egito dos palestinianos feridos da Faixa de Gaza será coordenado conjuntamente com as equipas centrais de emergência, as da província do Sinai e a Autoridade das Ambulâncias.

O Egito forneceu 223 profissionais de saúde em três hospitais no norte do Sinai, que têm uma capacidade de 369 camas, das quais 81 são para cuidados intensivos.

A província de Ismailiya, localizada no nordeste do Egito, terá dois centros médicos, 470 camas e a participação de 1.145 médicos e enfermeiros.

Também seis hospitais no Cairo, com um total de 963 camas e 3.606 profissionais de saúde, estarão disponíveis para os feridos.

Quanto ao número de ambulâncias disponíveis, o ministro da Saúde disse que estão disponíveis 50 viaturas nas cidades próximas do Canal de Suez (Ismailiya, Port Said e Suez), mais 65 a operar no norte do Sinai e ainda 50 na reserva.

A Autoridade Ambulâncias Egípcias anunciou domingo a sua disponibilidade para transferir os palestinianos feridos do posto fronteiriço de Rafah, que liga o Sinai egípcio com a Faixa de Gaza, e que foi aberto no mesmo dia para receber os feridos.

O Egito, mediador entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, que governa Gaza desde 2007, tomou esta decisão perante a forte escalada de violência entre Israel e a faixa, que na última semana provocou a morte de 200 palestinianos e dez israelitas.

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