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Pandemia

Covid-19. Israel deixa cair a máscara a partir de domingo

16 abr, 2021 - 00:16 • Lusa

Uso obrigatório de máscara no exterior deixa de ser obrigatório, fruto da campanha de vacinação massiva da população. Mais de metade do país já tomou as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech.

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As autoridades israelitas anunciaram nesta quinta-feira que, a partir do próximo domingo, acabará a obrigatoriedade de uso de máscara no exterior, medida no quadro do levantamento progressivo das restrições ligadas à pandemia de Covid-19.

Na primavera de 2020, o Estado hebraico foi um dos primeiros países a impor o uso de máscara sanitária em locais públicos, mas a situação mudou nas últimas semanas graças a uma vasta campanha de vacinação que permitiu que as duas doses necessárias da vacina Pfizer/BioNTech fossem administradas a mais da metade (53%) dos seus 9,3 milhões de habitantes.

“As máscaras são usadas para nos proteger da pandemia do novo coronavírus. Mas, como os especialistas concluíram que a máscara não era necessária ao ar livre, decidi retirar [a obrigação de usar] a máscara”, afirmou a ministra da Saúde israelita, Yuli Edelstein.

“A taxa de infeção é muito baixa em Israel devido ao sucesso da campanha de vacinação e, por isso, é possível flexibilizar as medidas”, acrescentou, especificando, porém, que a máscara permanece obrigatória em locais públicos fechados, como, por exemplo, em centros comerciais.

Em fins de dezembro de 2020, Israel lançou uma vasta campanha de vacinação depois de um acordo com a gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, que rapidamente distribuiu milhões de doses em troca de informações sobre os efeitos da vacinação, uma vez que o país possui bancos de dados sobre o histórico médico da sua população.

O Estado hebraico registou um pico de novos casos em meados de janeiro, atingindo as cerca de 100 mil infeções diárias, mas os números já passaram para menos de 200 nos últimos dias, com uma taxa de positividade do teste de 0,3%.

Israel e a Pfizer “provaram que a pandemia de Covid-19 pode ser derrotada com uma campanha de vacinação em massa”, disse quarta-feira Albert Bourla, CEO da gigante farmacêutica num discurso transmitido por vídeo por ocasião das comemorações do 73.º aniversário (segundo o calendário judaico) da independência de Israel, em que milhares de pessoas, muitas delas sem máscaras, se reuniram em Jerusalém.

Essa queda de novos casos de infeção permitiu às autoridades reabrir restaurantes, bares e praias no início de março.

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