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Covid-19

Israel. Vacina Pfizer com 94% de eficácia nos casos de infeção com sintomas

15 fev, 2021 - 18:51 • Redação

Estudo realizado por uma seguradora israelita vocacionada para a área da saúde analisou testes positivos em 1,2 milhões de pessoas - 600 mil vacinadas e 600 mil não vacinadas - conclui, também, que a vacina da Pfizer reduz em 92% o risco de contrair doença grave na sequência de infeção por Covid-19.

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A vacina da Pfizer/BioNTech previne 94% das infeções sintomáticas por Covid-19, sugere um estudo da Clalit, o maior fundo de saúde de Israel, divulgado esta segunda-feira.

As conclusões desta investigação sugerem que a vacinação com o imunizante da Pfizer apresenta eficácia semelhante à registada durante os ensaios clínicos, provando ser altamente eficaz (menos 92%) nas doenças graves decorrentes das infeções pelo novo coronavírus, em todas as faixas etárias.

Em comunicado, a seguradora Clalit adianta que "a eficácia da vacina é mantida em todas as categorias de idade", incluindo no grupo etário acima dos 70 anos.

A campanha de vacinação em Israel arrancou em meados de dezembro. Desde essa altura, já foram vacinadas cerca de quatro milhões de pessoas e, dessas, mais de metade já receberam a segunda dose.

Até ao final de março, as autoridades de saúde israelitas admitem vacinar toda a população adulta, acima dos 16 anos, até ao final de março.

"A publicação dos resultados preliminares neste momento tem o objetivo de realçar à população não vacinada que a vacina é muito eficaz", acrescentou a Clalit-

Israel é o primeiro país do mundo a avaliar o impacto do seu programa de vacinação, o que só foi possível com uma cobertura vacinal significativa, que demorou várias semanas a concretizar.

Contudo, o país tem sido fortemente criticado pela forma como tem gerido o fornecimento de vacinas aos territórios palestinianos.

Numa altura em que 25% da população residente em Israel já tomou as duas doses da vacina, só agora as autoridades de Telavive começaram a transferir algumas doses para os palestinianos residentes na Cisjordânia e em Gaza, sendo que a prioridade são os profissionais de saúde da linha da frente no combate à pandemia.

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