02 fev, 2021 - 16:28 • Lusa
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O grupo farmacêutico norte-americano Pfizer espera que as vendas da vacina contra a covid-19 que desenvolveu em parceria com a alemã BioNTech atinjam cerca de 15.000 milhões de dólares no ano de 2021.
Esta soma, equivalente a 12.457 milhões de euros, poderá aumentar se o laboratório assinar contratos suplementares.
A Pfizer, que apresentou esta terça-feira resultados trimestrais, já vendeu no quarto trimestre vacinas no valor de 154 milhões de dólares, depois de o produto ter sido autorizado em vários países no final de 2020.
A farmacêutica reviu em alta a estimativa de lucro ajustado por ação que fez no início de janeiro, passando-a de entre 3,00 e 3,10 dólares para entre 3,10 e 3,20 dólares.
O volume de negócios total em 2021 deverá atingir de 59,4 a 61,4 mil milhões de dólares, o que corresponderá a um aumento entre 42% e 47%.
Estas previsões, sublinha a Pfizer, baseiam-se na hipótese de "uma recuperação contínua da atividade macroeconómica e da saúde ao longo de 2021 à medida que as populações sejam vacinadas contra a covid-19".
No quarto trimestre de 2020, o volume de negócios da Pfizer aumentou 12% para 11.700 milhões de dólares. Foi impulsionado pelo aumento das vendas de tratamentos contra diversos tipos de cancro (+23%) e pelo conjunto de vacinas do grupo (+17%).
O laboratório, que tinha registado perdas de 333 milhões de dólares no quarto trimestre de 2019, passou no mesmo período de 2020 a alcançar um lucro líquido de 534 milhões de dólares (cerca de 433 milhões de euros).
Em todo o ano, o volume de negócios do grupo avançou 2% para 41.900 milhões de dólares e o lucro líquido caiu 41% para 9.600 milhões de dólares.