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Invasão do Capitólio

EUA. Nancy Pelosi pede auditoria imediata à segurança do Capitólio

15 jan, 2021 - 19:17 • Redação com agências

General na reserva, Russel Honoré, vai conduzir a auditoria. Procurador de Washington em exercício diz não ter "evidências diretas" de que os manifestantes planeassem matar legisladores durante a invasão do Capitólio.

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A líder democrata da Câmara de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou esta sexta-feira que pediu a um general aposentado para conduzir uma auditoria de segurança ao Capitólio, após o ataque por apoiantes do Presidente Trump.

"Para proteger a nossa democracia, devemos agora submeter a segurança do Capitólio dos Estados Unidos a um escrutínio escrupuloso”, disse Pelosi, durante uma conferência de imprensa.

O general na reserva Russel Honoré, que liderou as operações militares durante o furacão Katrina, em 2005, será o responsável por esta auditoria, que avança a título imediato.

Também a Inspeção-Geral do Departamento de Justiça dos EUA anunciou que vai investigar eventuais falhas cometidas pelas agências de segurança na preparação e resposta ao ataque ao Capitólio, na passada semana.

A investigação do gabinete do inspetor-geral vai averiguar se as informações sobre os riscos de violência foram partilhadas pelo Departamento de Justiça com outras agências, incluindo a Polícia do Capitólio, no dia em que o Congresso ratificava a vitória eleitoral do candidato presidencial democrata, Joe Biden.

A investigação revela uma suspeita dentro da comunidade de serviços de segurança de que houve uma falha na prevenção e na resposta ao ataque ao Capitólio, realizada por apoiantes do Presidente cessante, Donald Trump, na passada quarta-feira, em que morreram cinco pessoas.

Matar legisladores? “Não há evidências diretas”, diz procurador de Washington

O procurador federal do distrito de Columbia, Michael Sherwin disse, esta sexta-feira, não dispor de “evidências diretas” que sugiram que os manifestantes que invadiram o Capitólio tivessem a intenção de matar.

São declarações que contrariam os procuradores do estado do Arizona que, esta quinta-feira, alegaram supostas evidências de que os invasores pretendiam "capturar e assassinar funcionários eleitos".

Confrontado, em conferência de imprensa, com estes dados, Michael Sherwin admitiu uma possível descoordenação no que toca às provas obtidas neste caso.

Entretanto, o diretor adjunto do FBI em Washington, Steven D’ Antuono, revelou que “foram identificados 270 indivíduos” por suspeita de estarem relacionados com o ataque ao Capitólio e que mais de uma centena encontram-se detidos.

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