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OMS recomenda ficar em casa e evitar reuniões familiares no Natal

18 dez, 2020 - 11:01 • Lusa

Organização já tinha pedido às famílias para praticarem o distanciamento e usarem máscara dentro de casa durante as festividades.

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A delegação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Europa volta a defender que o mais seguro em termos de saúde é não visitar familiares nas férias de Natal e ficar em casa.

"Há uma diferença entre o que as autoridades permitem e o que é suposto fazer. O mais seguro agora é ficar em casa", recomendou em comunicado o diretor da OMS Europa, Hans Kluge, com sede em Copenhaga.

Kluge apela ao "espírito coletivo" na época natalícia para ajudar a ultrapassar os desafios trazidos pela pandemia e pelas restrições na saúde mental das comunidades, que sofreram com o medo de transmissão do vírus, o isolamento, o desemprego, as preocupações financeiras e a exclusão social.

"Reconhece que, embora separado dos teus entes queridos, não estás sozinho. Reacende o espírito coletivo que existe durante a crise: comunica, conecta-te, apoia-te. Lembra-te que o mais seguro é estar em casa", aconselha.

"Quando olharmos para trás, para esses tempos sem precedentes, espero que todos sintamos que agimos com um espírito de humanidade compartilhada para proteger os necessitados", disse o diretor da OMS Europa, sublinhando que ainda vai haver mais alguns meses de "sacrifício pela frente".

Num comunicado lançado há dois dias, o Escritório Regional pediu às famílias para praticarem o distanciamento e usarem máscara dentro de casa durante as festividades porque "pode ser incómodo, mas contribui de forma significativa para que todos estejam seguros e saudáveis". Recomendava ainda que se evitem as aglomerações nas viagens para reuniões familiares.

Kluge recordou os mais de 23 milhões de casos no continente e mais de meio milhão de mortes "trágicas", numa altura em que o número diário de fatalidades por Covid-19 permanece com "as taxas mais altas desde o início do ano" e a transmissão continua "intensa e generalizada".

Em Portugal, morreram 5.902 pessoas dos 362.616 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Comentários
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  • Joao Rodrigues
    18 dez, 2020 Almada 16:48
    Mas cá por PORTUGAL é ao contrário o que o Governo parece que quer é que haja mais infetados

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