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Equipa de Biden critica corte unilateral repentino de briefings do Pentágono

18 dez, 2020 - 22:25

Secretário da Defesa dos EUA anunciou que o Pentágono e a equipa de transição de Biden “concordaram mutuamente” em fazer uma pausa “para o feriado” ao nível das reuniões com oficiais militares. Acordo mútuo foi desmentido pelo porta-voz da equipa de transição de Joe Biden, cuja tomada de posse está agendada para 20 de janeiro.

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A equipa do Presidente eleito dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, alertou esta sexta-feira que a interrupção repentina dos briefings do Pentágono à futura administração poderá representar um risco para a segurança do país

Em declarações aos jornalistas, o chefe da equipa da transição de Biden, Yohannes Abraham, disse que está “preocupado por saber” de um “fim repentino” de uma “cooperação já limitada neste assunto”.

O Presidente cessante, o republicano Donald Trump, continua sem reconhecer a vitória do democrata nas presidenciais de 3 de novembro, mesmo depois de o Colégio Eleitoral ter confirmado a vitória de Biden com 306 grandes eleitores.

O Secretário da Defesa dos EUA, Christopher Miller, anunciou hoje, em comunicado, que o Pentágono e a equipa de transição de Biden “concordaram mutuamente” em fazer uma pausa “para o feriado” ao nível das reuniões com oficiais militares.

Contudo, este acordo mútuo foi desmentido por Abraham, que acrescentou que “o fracasso no trabalho conjunto” poderá levar a “consequências muito além” da posse de Joe Biden, agendada para 20 de janeiro de 2021.

Este último ‘soluço’ no processo de transição da administração Trump para o executivo Biden ocorre depois de ser conhecido um enorme ataque informático contra infraestruturas dos Estados Unidos, nomeadamente a rede de distribuição elétrica e o armamento nuclear, com origem potencialmente na Rússia.

Donald Trump, que ainda é o chefe de Estado em exercício, ainda não comentou o ataque informático confirmado pelo Departamento da Defesa e também não respondeu aos comentários de figuras políticas e de empresas especializadas em segurança cibernética, que dão conta de que é Moscovo que está por detrás deste ataque.

“Não há tempo a perder”, advertiu Abraham, já que este ataque representa uma “grande preocupação” e sob a égide de Biden, estes ataques teriam consequências de um “custo substancial”.

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