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Agência Europeia de Medicamentos rejeita lentidão na aprovação da vacina Covid-19

14 dez, 2020 - 17:27 • Lusa

Diretora-geral Emer Cooke diz que agência está a trabalhar “ininterruptamente para licenciar a primeira vacina contra a Covid-19” na UE.

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A diretora-geral da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) rejeitou esta segunda-feira as críticas sobre lentidão na aprovação de vacinas contra a Covid-19, depois de o ministro da Saúde da Alemanha ter exigido mais rapidez.

Para Emer Cooke, a agência está a trabalhar “ininterruptamente para licenciar a primeira vacina contra a Covid-19”.

De acordo com a diretora-geral, apesar de se prever a aprovação por parte do comité de especialistas da EMA até 29 de dezembro, “esses prazos estão, obviamente, sob revisão constante”.

“Os cidadãos europeus disseram-nos que querem uma aprovação rápida, mas mais importante do que isso querem uma avaliação rigorosa dos benefícios e dos riscos da vacina, para que possam estar confiantes de que é segura, eficaz e de elevada qualidade”, acrescentou.

No domingo, o ministro da Saúde alemão exigiu à agência reguladora da União Europeia que trabalhe mais depressa para aprovar uma vacina contra a Covid-19.

Em mensagens publicadas na rede social Twitter, Jens Spahn afirmou que a Alemanha criou mais de 400 centros de vacinação e ativou cerca de 10 mil médicos e equipas para iniciar a vacinação em massa já na terça-feira, mas foi prejudicada pela falta de aprovação do regulador.

O ministro admitiu que a situação foi "especialmente irritante" porque o uso da vacina desenvolvida pela BioNTech, da Alemanha, e pela farmacêutica norte-americana Pfizer foi autorizada em países como o Reino Unido, Estados Unidos ou Canadá.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 1.612.297 mortos em mais de 72,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 5.649 pessoas dos 350.938 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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