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Biden espera "vitória clara e convincente" nas presidenciais

07 nov, 2020 - 08:00 • Lusa

"É tempo de nos unirmos", declarou o ex-vice-Presidente de Barack Obama, numa breve intervenção no estado do Delaware.

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O candidato democrata à Casa Branca Joe Biden reconheceu que ainda não ganhou as eleições presidenciais de 3 de novembro, mas os números indicam que terá uma "vitória clara e convincente".

"É tempo de nos unirmos", declarou o ex-vice-Presidente de Barack Obama, numa breve intervenção em Wilmington, no estado do Delaware, no nordeste do país, enquanto continuam sem serem conhecidos os resultados finais do escrutínio de terça-feira.

"Devemos ultrapassar a cólera", acrescentou, e prometeu também trabalhar, a partir do "primeiro dia" na Casa Branca para combater a pandemia, que já causou um total de mais de 236 mil mortos e de mais de 9,7 milhões de casos no país.

Biden salientou que "não está à espera para começar a trabalhar", tendo mantido reuniões, juntamente com a senadora Kamala Harris, candidata a vice-Presidente, sobre a situação da Covid-19 e a economia no país.

"Não temos mais tempo a perder com guerras partidárias", sublinhou, dirigindo-se a milhões de norte-americanos desempregados e com dificuldades em pagar a renda ou comprar comida.

Até agora, nenhum dos dois candidatos, Biden ou o atual Presidente norte-americano, Donald Trump (republicano), atingiram os 270 votos do Colégio Eleitoral necessários para ser declarado vencedor, de acordo com a contagem da agência de notícias Associated Press (AP).

Trump, que denunciou a existência de fraudes eleitorais, sem apresentar quaisquer provas, apresentou ações judiciais nos estados da Pensilvânia, do Michigan e da Geórgia para invalidar votos em Joe Biden e anunciou também que ia recorrer ao Supremo Tribunal.

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  • João Lopes
    11 nov, 2020 Viseu 11:13
    O que se passou nos EUA é uma vergonha para o mundo democrático. Houve anomalias e condicionamentos no voto e escondidas "chapeladas de votos" no Biden. Uma vergonha! Vamos aguardar a investigação em curso e talvez a eleição de Biden, católico incoerente e oportunista pois defende e apoia o aborto, fique sem efeito...

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