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Caso Mayorga. Cristiano Ronaldo pode ter de ir a tribunal

06 out, 2020 - 11:00

Pedido do futebolista português para inviabilizar a ação cível movida por Kathryn Mayorga, que o acusa de violação, foi rejeitado. Norte-americana será submetida a nova avaliação psicológica e, caso convença o juiz, Ronaldo será chamado a depor.

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O pedido de Cristiano Ronaldo para inviabilizar a ação cível movida por Kathryn Mayorga, a mulher que o acusa de a ter violado em 2009, foi rejeitado e o futebolista português poderá mesmo ter de ir a tribunal, segundo avança o "Correio da Manhã".

A falta de provas impediu julgamento pela via criminal, mas a antiga modelo, agora professora, de 35 anos, não desiste de responsabilizar Cristiano Ronaldo pela alegada violação. Mayorga alega que, quando se comprometeu a guardar silêncio sobre o caso, em 2010, a troco de 325 mil euros, não estava nas suas perfeitas condições psicológicas.

Agora, Mayorga será submetida a nova avaliação psicológica, de forma a que se perceba o estado emocional aquando da assinatura do acordo. A sessão da norte-americana está marcada para dezembro. Caso consiga convencer o juiz, Ronaldo será chamado a depor.

De acordo com o jornal espanhol "Sport", as duas partes vão reunir-se em breve, para tentar alcançar um acordo. Mayorga pede uma indemnização de 200 mil euros, segundo o "CM". Se isso não acontecer, Cristiano Ronaldo poderá mesmo ter de ir a tribunal.

Em setembro do ano passado, Kathryn Mayorga, de 34 anos, apresentou uma queixa contra Cristiano Ronaldo por um crime que teria sido cometido em 2009, num quarto de hotel, na cidade de Las Vegas. O avançado da Juventus negou a acusação.

O caso foi reaberto depois de a mulher ter apresentado novas informações sobre a alegada violação, colaborando com as autoridades na investigação. No estado norte-americano do Nevada, os crimes sexuais não prescrevem desde que tenham sido devidamente reportados às autoridades.

Contudo, em julho de 2019, a procuradoria de Clark County, do estado do Nevada, decidiu não o caso a julgamento, por considerar que não havia provas para sustentar a acusação "para além da dúvida razoável".

A defesa de Cristiano Ronaldo sempre argumentou que o que se passou entre o futebolista e Kathryn Mayorga foi por mútuo acordo.

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