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Covid-19

Europol apreende 27 milhões de máscaras falsas

25 set, 2020 - 12:00 • Marta Grosso

Portugal é um dos países onde foram detetadas fraudes. Polícia europeia alerta para produtos falsificados e muitas vezes prejudiciais à venda em plataformas digitais.

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O Serviço Europeu de Polícia (Europol) detetou um esquema fraudulento de máscaras faciais, na sequência da pandemia de Covid-19. Os crimes foram detetados em 21 países, Portugal incluído.

Entre dezembro de 2019 e julho de 2020, “as autoridades policiais acompanharam as vendas online de uma grande variedade de itens falsificados na Bélgica, Chipre, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal, Roménia e Espanha”, refere o comunicado divulgado nesta sexta-feira.

Dez pessoas foram detidas na Grécia e um total de 37 denunciado às autoridades judiciais do mesmo país, de Itália e ainda de Portugal.

A operação – de nome “Afrodite” e co-liderada pelo Corpo Financeiro Italiano (Guardia di Finanza) e pela Polícia Nacional da Irlanda (An Garda Síochána) com o apoio da Europol – incidiu também em lojas e mercados.

Foram detetados falsos equipamentos médicos dirigidos à Covid-19, que foram apreendidos, e 123 contas em redes sociais mais 36 sites de venda de produtos foram encerrados.

Nesta operação de oito meses, as autoridades policiais apreenderam quase 28 milhões de produtos ilegais e falsificados, entre os quais 800 mil itens falsificados de roupa, roupas desportivas, calçado, acessórios pessoais, descodificadores de IPTV e brinquedos.

Foram ainda apreendidos mais de 700 mil euros.

Produtos prejudiciais e links ocultos

A oferta de produtos falsificados aumentou nas plataformas de comércio digital.

A Europol avisa: sites, redes sociais e serviços de mensagens instantâneas são palcos de abusos por grupos criminosos para vender produtos falsificados, muitas vezes prejudiciais à saúde.

Estes vendedores ilegais anunciam produtos falsificados com fotos e preços e utilizam links ocultos nas redes sociais para redirecionar os usuários para mercados localizados fora da União Europeia.

Os criminosos convidam os consumidores a pagar com cartões pré-pagos, por transferência eletrónica ou outra forma de pagamento eletrónico e serviços baseados na web.

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