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Itália prepara programa para reativação de economia e indústria

19 abr, 2020 - 11:26 • Lusa

Objetivo é reativar “boa parte” da atividade produtiva e industrial a partir de 3 de maio, quando termina o período de isolamento social.

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O Governo italiano está a preparar um programa nacional para reativar “boa parte” da atividade produtiva e industrial a partir de 3 de maio, quando termina o período de isolamento social imposto para tentar conter a pandemia do novo coronavírus.

O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, esteve reunido, no sábado à noite, com o comité técnico-científico e com especialistas económicos e sociais, para analisar como devem enfrentar a “Fase 2”, que prevê a reabertura gradual do país. Neste momento, o executivo está a trabalhar num “programa nacional que permita uma retoma de boa parte das atividades produtivas em condições de segurança máxima”.

Em declarações à agência de notícias EFE, fonte do Governo revelou que os planos incluem uma “gestão organizada e coordenada das atividades industriais, logísticas e de transportes”, que terá em conta a curva epidemiológica.

Até 3 de maio, ninguém sai de casa


Os italianos estão obrigados a permanecer em casa até 3 de maio, por decreto governamental. Fonte do executivo disse que não está prevista qualquer mudança até lá: “Os efeitos positivos da contenção do vírus e a mitigação do contágio começam a ver-se, mas não são suficientes para permitir um aligeirar das atuais obrigações."

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, outros países também já começaram a desenvolver planos de redução do confinamento. Em alguns casos, como a Dinamarca, Áustria ou Espanha, os governos já aliviaram algumas das medidas.

Nas redes sociais, Gonte avançou que está a ser estudada a hipótese de abrir hospitais dedicados exclusivamente à Covid-19, assim como o recurso a aplicações tecnológicas e testes para conter a pandemia e evitar eventuais picos no futuro.

A Itália é o segundo país do mundo com mais mortos provocados pela Covid-19, com mais de 23 mil óbitos registados até sábado, um número só ultrapassado pelos Estados Unidos (37.659).

Os últimos dados das autoridades italianas davam conta de mais de 175 mil infetados pela doença que é transmitida pelo novo coronavírus.

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