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Coronavírus. Bruxelas sobe risco de contágio e lança “task force”

02 mar, 2020 - 12:03 • Redação com agências

A epidemia do Covid-19, que teve origem na China, já infetou 89.668 em todos os continentes, das quais morreram 3.046.

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O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) subiu o risco de infeção na UE para elevado devido aos casos de coronavírus (Covid-19). A Comissão Europeia anunciou o lançamento de uma “equipa de resposta” a epidemia.

O anúncio foi feito numa conferência de imprensa no Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE, em Bruxelas, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e cinco comissários europeus, que integram a ‘task force’ formada pelo executivo comunitário para dar resposta ao surto de Covid-19, designadamente os comissários da Gestão de Crises, Janez Lenarcic, da Saúde, Stella Kyriakides, dos Assuntos Internos, Ylva Johansson, dos Transportes, Adina Valean, e da Economia, Paolo Gentiloni.

Depois de Ursula von der Leyen ter anunciado que o nível de risco subiu “de moderado para elevado para as pessoas na UE” – “por outras palavras, o vírus continua a propagar-se”, acrescentou -, a comissária europeia da saúde precisou que, no momento em que decorre a conferência de imprensa, “o ECDC está a publicar a atualização da sua avaliação de risco rápida, na qual aumenta o risco de infeção na UE de ‘baixo a moderado’ para ‘moderado a elevado’”.

“Os diferentes Estados-membros enfrentam diferentes desafios relativamente ao surto de Covid-19. A Itália está a enfrentar uma situação que não é a mesma de outros Estados-membros. No entanto, esta é, para todos, uma situação em constante desenvolvimento, que muda rapidamente, e precisamos de estar todos prontos para novos desenvolvimentos”, sublinhou a comissária Kyriakides.

Mais de três mil mortos em todo o mundo

A epidemia do novo coronavírus (Covid-19), que teve origem na China, já infetou 89.668 em todos os continentes, das quais morreram 3.046, segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou dois casos que deram positivo.

Os voos provenientes de Itália terão maior rastreabilidade de passageiros à semelhança do que acontecia com provenientes da China, anunciou esta segunda-feira a ministra da Saúde.

"Neste momento, foi já tomada a decisão de aplicar [o rastreamento] aos voos que são provenientes de áreas afetadas, já o tínhamos feito relativamente aos voos provenientes da China. Vamos alargar essa medida aos voos provenientes da Itália", disse Marta Temido, explicando que se trata da "aplicação de uma rastreabilidade de contactos e também um reforço da informação dos provenientes dessa região".

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