12 set, 2019 - 06:33 • Redação com agências
Mais de uma semana após a passagem do furacão Dorian, há registo de 50 mortos e cerca de 2.500 pessoas desaparecidas nas Bahamas, segundo o porta-voz da Agência de Gestão de Emergências das Bahamas (NEMA, na sigla inglesa).
O mesmo responsável já tinha avançado que, sensivelmente, 4.500 pessoas foram deslocadas das suas casas nas ilhas Abaco e Grande Bahama, as mais devastadas após a passagem do furacão pelas Bahamas.
Em conferência de imprensa, o porta-voz da NEMA referiu, na altura, que a maioria teve de se deslocar para Nassau, a capital deste arquipélago das Caraíbas.
Cerca de 15 mil pessoas ainda estão a precisar de assistência – comida e
abrigo – de acordo com os serviços de emergência.
Numa mensagem televisiva, o primeiro-ministro das Bahamas confirmou o número de vítimas mortais, mas lembrou que este “número deve subir de forma significativa”.
“A nossa solidariedade vai para as famílias que perderam alguém. Vamos rezar por eles neste tempo de dor. Não os vamos esquecer”, disse Hubert Minnis.
O Dorian, que no último fim de semana deixou mais de 200 mil pessoas sem luz na costa atlântica do Canadá, devastou primeiro o arquipélago das Bahamas, sobre o qual permaneceu por muito tempo, quase imóvel, com chuvas torrenciais.
Segundo o primeiro-ministro do arquipélago, Hubert Minnis, 60% de Marsh Harbour, a principal cidade das Ábaco, ficou destruída.
Os ventos fortes e as águas castanhas e lamacentas destruíram ou danificaram gravemente milhares de casas, incapacitando a atividade de hospitais e deixando muitas pessoas presas em sótãos.