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Atentado na Nova Zelândia. Mundo condena "fanatismo que quer romper as sociedades"

15 mar, 2019 - 11:32 • Redação

Do Japão aos EUA, líderes mundiais publicam mensagens nas redes sociais a condenar o ataque terrorista.

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Um australiano de 28 anos que se autoproclama fascista e nacionalista levou esta sexta-feira a cabo um ataque terrorista a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia. Três homens e uma mulher, incluindo o principal suspeito, já foram detidos.

Pelo menos 49 pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas,de acordo com o mais recente balanço das autoridades, avançadas aos jornalistas ao cair da noite (final da manhã em Lisboa).

Para já, apenas Brenton Tarrant, autor de um manifesto de 74 páginas onde classifica os imigrantes como "escravos" e que filmou o atentado em direto para as redes sociais, foi formalmente acusado.

A primeira-ministra neozelandesa, Jacinta Arden, já condenou o "ataque terrorista" no Twitter e em conferência de imprensa e de todo o mundo estão a chegar manifestações de solidariedade e apoio ao país.

O Presidente da Câmara de Londres, o primeiro muçulmano a ocupar um cargo político naquele município britânico, diz-se "destroçado" com o ataque onde "pessoas inocentes foram assassinadas por causa da sua fé".

O antigo primeiro-ministro português e atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas condenou o ataque "a pessoas inocentes enquanto rezavam pacificamente em mesquitas" e pediu união "contra o ódio a muçulmanos e todas as formas de intolerância e terrorismo".

Emmanuel Macron, Presidente francês, publicou no Twitter a garantia de que "a França enfrenta todas as formas de extremismo e age com seus parceiros contra o terrorismo no mundo".

O presidente do Governo espanhol, por sua vez, mostrou-se "chocado com os terríveis ataques em Christchurch" e condenou de forma "retumbante a violência e a irracionalidade do fanatismo e do extremismo que querem romper as nossas sociedades".

"Em nome do Reino Unido, envio as minhas mais profundas condolências ao povo da Nova Zelândia após o horripilante ataque terrorista em Christchurch", foi a reacção da primeira-ministra britânica no Twitter.

A Organização para a Cooperação Islâmica expressou "a mais profunda simpatia e sentidas condolências às famílias enlutadas".

O jogagor da selecção de rugby na Nova Zelândia, Sonny Bill Williams, partilhou uma emocionada mensagem em vídeo.

"Os Estados Unidos apoiam a Nova Zelândia com tudo o que pudermos. Deus abençoe todos", disse Donal Trump.

"O terrorismo nunca deve ser permitido por nenhuma razão. O Japão está determinado a lutra contra o terrorismo", disse Shinzō Abe, primeiro-ministro nipónico.

O Presidente turco prestou condolências ao "mundo islâmico e ao povo na Nova Zelândia" e lamentou o "último exemplo do aumento do racismo e islamofobia".

Também o Papa revelou ter ficado "ficou profundamente entristecido ao saber dos feridos e da perda de vidas causadas pelos atos de violência sem sentido em duas mesquitas em Christchurch", tendo assegurado a "todos os neozelandeses, e em particular à comunidade muçulmana, a sua solidariedade sincera na sequência desses ataques”, refere uma mensagem de condolências, enviada às vítimas através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

O Governo português emitiu um comunicado no qual condena "firmemente" o sucedido e expressa u as suas condolências às vítimas"firmemente" o sucedido e expressa u as suas condolências às vítimas.

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