07 nov, 2018 - 15:03
A organização de escuteiras norte-americana “Girl Scouts of the United States of America” (GSUSA) avançou com uma ação judicial contra o grupo de escuteiros “Boy Scouts of America”.
Em causa está uma alegada violação de marca registada, depois de a organização de escuteiros ter decidido retirar a palavra “Boy” (rapaz) do seu nome e anunciado que, a partir de fevereiro de 2019, vai passar a designar-se “Scouts BSA”.
Outras das alterações da “Boy Scouts of America” passa pela possibilidade de atribuir às raparigas a sua principal patente, o “Eagle Scout”.
Na queixa apresentada num tribunal de Nova Iorque, as “Girl Scouts” afirmam que os “Boy Scouts” não têm o monopólio dos termos “escuteiros” ou “escutismo”.
Consideram também que a alteração do nome “marginaliza” as atividades das “Girl Scouts” e já está a provocar confusão nas famílias, escolas e comunidades de todo o país, que pensam que a organização deixou de existir ou se fundiu com os “Boy Scouts”.
“Apenas a GSUSA tem o direito de usar as marcas registadas ‘Girl Scouts’ e ‘Scouts’ com serviços de desenvolvimento de liderança para meninas”, alega a organização fundada em 1912.