20 nov, 2017 - 20:35
No pior cenário, os 44 tripulantes do submarino da Marinha da Argentina, que está desaparecido desde quarta-feira, podem ter apenas condições para resistir mais dois dias.
O "San Juan” tem sete dias de autonomia sem necessidade de subir à superfície para renovar o ar, e já passaram cinco, explicou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, citado pelo jornal “Clarin”.
Até ao momento, não foi encontrado qualquer vestígio do submarino e não se sabe se o “San Juan” está à superfície ou no fundo do mar.
“Esta fase de resgate e busca é crítica. Por isso, foram mobilizados meios de todos dos tipos”, adiantou Enrique Balbi.
Em condições normais, o submarino pode estar 90 dias no mar sem ajuda externa, mas tem que emergir pelo menos a cada três dias para renovar o oxigénio e carregar as baterias, refere o porta-voz da Armada.
O submarino está desaparecido deste quarta-feira. Foi posta em marcha uma operação de busca, que envolve navios, aviões e submarinos argentinos, britânicos, norte-americanos, brasileiros, chilenos e uruguaios.
Segundo uma fonte da Marinha argentina citada pela BBC, na última comunicação o “San Juan” reportou uma avaria.
“O submarino veio à superfície e comunicou uma avaria”, disse o comandante Gabriel Galeazzi, segundo o qual terá ocorrido um curto-circuito nas baterias.