06 nov, 2017 - 07:00
Foi identificado o homem que, no domingo, matou a tiro 26 pessoas e feriu dezenas de outras numa igreja baptista, no estado do Texas (EUA). Chama-se Devin Kelley e tem 26 anos.
Kelley vivia a 56 quilómetros de Sutherland Springs, cidade onde ocorreu o massacre, e não parece ter ligação a qualquer organização terrorista. Desconhecem-se ainda os motivos do indivíduo.
Segundo o Pentágono, o suspeito esteve, “a certa altura”, na Força Aérea. Era militar e afastado depois de uma condenação por violência contra a mulher e o filho.
O ataque a tiro ocorreu na “First Baptist Church”, perto das 11h30 (17h30 em Lisboa), na altura em que decorria um culto. Devin Kelley estava armado com uma espingarda de assalto e vestia um colete à prova de bala. Foi, depois, abatido pelas autoridades.
De coração partido
Favorável ao porte de armas de fogo, o Presidente norte-americano (que se encontra de visita ao Japão), reagiu ao ataque sem abordar o tema, prometendo apenas “apoio total” ao “grande estado do Texas e a todas as autoridades locais na investigação a este terrível crime”.
Classificou ainda o massacre de “horrendo” e garantiu que o seu coração e o de Melania “estão partidos”.
“Unimo-nos, damos as mãos e apesar das lágrimas e da tristeza, mantemo-nos fortes”, afirmou ainda em Tóquio, acrescentando que “este acto diabólico ocorreu quando as vítimas e as suas famílias estavam num local sagrado”.
No Twitter, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, expressou as suas “profundas condolências” e disse estar “solidário, do fundo do coração” com os norte-americanos “neste momento difícil”.
Na opinião do governador Greg Abbott, este foi o pior massacre resultante de um ataque a tiro na história do estado do Texas. O director regional de Saúde Pública do Texas, Freeman Martin, diz que 23 das vítimas foram encontradas mortas dentro do edifício da igreja baptista, duas outras no exterior do edifício e uma pessoa foi levada pelos serviços médicos, mas acabou por sucumbir.
As vítimas mortais tinham entre os 5 e os 72 anos, segundo a mesma fonte.
[notícia corrigida às 10h30]...Americans do what we do best: we pull together. We join hands. We lock arms and through the tears and the sadness, we stand strong... pic.twitter.com/qkCPgtKGkA
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) November 6, 2017