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​“Charlie Hebdo” faz capa polémica sobre atentado em Barcelona

24 ago, 2017 - 16:32

“Islão, religião de paz… eterna” é a frase que acompanha o cartoon em destaque no mais recente número do jornal satírico francês, que foi alvo dos terroristas em 2015.

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A capa da última edição do jornal satírico francês “Charlie Hebdo” é dedicada aos atentados de Barcelona e está a gerar polémica.

A ilustração mostra uma carrinha branca ao longe, em fuga, e duas vítimas atropeladas caídas no chão, numa poça de sangue.

“Islão, religião de paz… eterna” é o título que acompanha o cartoon em destaque no mais recente número do “Charlie Hebdo”.

No editorial, os responsáveis pelo jornal satírico criticam que cada vez se fala menos do Islão em relação aos atentados cometidos em seu nome.

“Hoje, ninguém se interroga sobre o papel do Islão na ideologia do Daesh”, o autoproclamado Estado Islâmico, refere o editorial.

A redacção do “Charlie Hebdo” foi alvo de um ataque terrorista em Janeiro de 2015, em Paris, que provocou a morte a 12 pessoas.

Comentários
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  • José António
    24 ago, 2017 Setubal 22:54
    Liberdade de expressão, se não gostam........
  • moderados num chinel
    24 ago, 2017 al-andaluz 21:57
    Hoje não se pode ter opinião, a não ser que essa opinião coincida com o politicamente correcto dominante. Criticar uma minoria? Racismo, xenofobia, sexismo, discriminação, chauvinismo, sei lá mais o quê. A ideia de que cada um tem direito à sua opinião, está a ser substituida pelo pensamento e opinião unicas atiradas muitas vezes por esse "templo do saber" que são as redes sociais. Há todos os motivos para questionarmos não apenas a dita religião de paz do Islão, mas porque é que os ditos "moderados" do Islão não são mais enérgicos a criticar a violência praticada em nome do Islão, já para não falarmos dos imãs - os padres deles - radicais que pregam o ódio ao Ocidente e em que o Ocidente reage estupidamente encolhendo os ombros à "espera que passe" em vez de os deportar de imediato e se os apanhar outra vez por cá, aí é cadeia sem mais aquelas..

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