Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Vice-presidente dos EUA avisa Irão. “Há novo Presidente na Sala Oval"

05 fev, 2017 - 16:59

Mike Pence considera que o Irão “fazia bem em não testar a determinação” de Donald Trump.

A+ / A-

O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, aconselhou o Irão a não "testar a determinação" dos Estados Unidos, que adoptaram novas medidas sancionando os testes de mísseis balísticos realizados pela república islâmica.

"O Irão fazia bem em olhar para o calendário e perceber que há um novo Presidente na Sala Oval. O Irão fazia bem em não testar a determinação deste novo Presidente", declarou o vice-Presidente numa entrevista à ABC News.

Os Estados Unidos citam regularmente o Irão como uma grande ameaça à segurança nacional. Acusam o Irão de procurar desestabilizar as monarquias sunitas aliadas dos Estados Unidos, e de representarem uma ameaça militar ao procurar adquirir mísseis balísticos.

Desde a tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, a 20 de Janeiro, que o tom de acusações tem sido crescente entre Washington e Teerão, cujas relações diplomáticas estão cortadas desde 1980.

O Irão é "o maior patrocinador do terrorismo no mundo", acusou no sábado o secretário da Defesa norte-americano, James Mattis.

A administração Trump adoptou, no sábado, novas medidas sancionatórias contra o Irão pelo seu programa de mísseis balísticos, após o anúncio, no início da semana, de um novo teste de mísseis por Teerão.

O Governo norte-americano impôs hoje sanções económicas do Irão em resposta ao teste de um míssil de médio alcance realizado no domingo por Teerão.

As sanções económicas a "várias pessoas e entidades" são aplicadas a 13 pessoas e 12 entidades relacionadas com o programa de mísseis balísticos de Teerão.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, disse no sábado que o Irão é o maior Estado do mundo a apoiar o terrorismo, numa altura em que o Presidente Donald Trump aplicou novas sanções ao país.

Trump afirmou - em campanha e já depois de eleito - que iria "rasgar" o acordo nuclear que os Estados Unidos - a par da Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - assinaram com o Irão, que permitiu o levantamento de sanções económicas contra Teerão.

Para os Estados Unidos, o ensaio desta semana viola a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que exorta o Irão a não testar mísseis capazes de transportar uma arma nuclear.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+