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Avião da Chapecoense também levava peso a mais

26 dez, 2016 - 19:48

Autoridades colombianas confirmam a tese de erro humano na tragédia que vitimou a equipa brasileira.

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Além da falta de combustível, o avião da Chapecoense, que se despenhou no final de Novembro, também tinha peso excesso de peso, anunciaram esta segunda-feira as autoridades aeronáuticas da Colômbia.

O aparelho da companhia aérea boliviana LaMia viajava com 400 quilos acima do peso limite, disse aos jornalistas o secretário da Segurança Aérea da Colômbia, o coronel Freddy Bonilla.

Também não estava certificado para voar à altitude em que decorreu a ligação entre Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, Medellín, na Colômbia.

Não foi detectado qualquer problema técnico e todas as falhas foram humanas, disse aos jornalistas o secretário da Segurança Aérea da Colômbia, o coronel Freddy Bonilla.

A investigação aponta erros ao piloto, à companhia aérea boliviana LaMia e às autoridades daquele país andino, devido à falta de organização na planificação do voo.

As autoridades aeronáuticas da Bolívia e a companhia “aceitaram condições de voo apresentadas no plano de voo que eram inaceitáveis”, conclui a investigação colombiana.

O avião, que se despenhou nas montanhas à chegada a Medellín, na Colômbia, devia ter feito uma escala para reabastecer, confirma o coronel Freddy Bonilla.

O avião caiu a 29 de Novembro, provocando a morte a 71 pessoas. Entre as vítimas estão jogadores, técnicos e dirigentes da equipa de futebol brasileira da Chapecoense, que ia disputar a final da Copa Sul-americana.

Seis pessoas – três jogadores, dois tripulantes e um jornalista - sobreviveram à tragédia que comoveu o mundo.

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