09 dez, 2016 - 23:20
O ministro boliviano da Defesa, Reymi Ferreira, acusa a companhia aérea Lamia de “homicídio” no caso do avião da Chapecoense que se despenhou.
“Não foi um acidente. Foi um homicídio. O que aconteceu em Medellín foi um homicídio”, disse.
Reymi Ferreira acrescentou que o piloto do aparelho ignorou os regulamentos. “Se o piloto tivesse cumprido as regras, que diziam para aterrar em Cobija [Bolívia] ou Bogotá [Colômbia], ou tivesse pelo menos declarado uma situação de emergência desde o início, é possível que a tragédia não tivesse acontecido.”
A investigação ao acidente ainda decorre com procuradores da Bolívia, Colômbia e Brasil.
A licença da Lamia foi revogada na Bolívia e o director-geral da empresa, Gustavo Vargas Gamboa, foi detido e acusado de homicídio involuntário.
O acidente causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo 19 jogadores da Chapecoense, 20 jornalistas e vários dirigentes do clube.