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Bolívia não tem dúvidas. Acidente da Chapecoense foi “homicídio"

09 dez, 2016 - 23:20

Investigação ainda decorre. O acidente causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo 19 jogadores da Chapecoense, 20 jornalistas e vários dirigentes do clube.

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O ministro boliviano da Defesa, Reymi Ferreira, acusa a companhia aérea Lamia de “homicídio” no caso do avião da Chapecoense que se despenhou.

“Não foi um acidente. Foi um homicídio. O que aconteceu em Medellín foi um homicídio”, disse.

Reymi Ferreira acrescentou que o piloto do aparelho ignorou os regulamentos. “Se o piloto tivesse cumprido as regras, que diziam para aterrar em Cobija [Bolívia] ou Bogotá [Colômbia], ou tivesse pelo menos declarado uma situação de emergência desde o início, é possível que a tragédia não tivesse acontecido.”

A investigação ao acidente ainda decorre com procuradores da Bolívia, Colômbia e Brasil.

A licença da Lamia foi revogada na Bolívia e o director-geral da empresa, Gustavo Vargas Gamboa, foi detido e acusado de homicídio involuntário.

O acidente causou a morte a 71 das 77 pessoas que seguiam a bordo, incluindo 19 jogadores da Chapecoense, 20 jornalistas e vários dirigentes do clube.

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